CNI vê nos leilões de Galeão e Confins solução eficaz para melhorar infraestrutura do país

Experiência com os dois aeroportos reforçam convicção da entidade quanto à necessidade de concessões à iniciativa privada

O sucesso dos leilões dos aeroportos de Galeão e Confins, com ágios e investimentos elevados, de 293% e R$ 19,018 bilhões para o Galeão e 66% e R$ 1,82 bilhão para Confins, reforça a convicção da Confederação Nacional da Indústria (CNI) de que as concessões à iniciativa privada são um dos mecanismos mais eficazes para se ampliar os investimentos privados em infraestrutura no país.

A indústria brasileira tem pressa. A participação da iniciativa privada na expansão e na gestão da infraestrutura é fundamental para agilizar a execução dos projetos, como certamente irá ocorrer com os consórcios vencedores no Galeão e Confins, reforçados por operadoras internacionais de aeroportos de larga experiência e competência comprovada.

O Brasil precisa elevar os investimentos em infraestrutura, essencial para superar o baixo ritmo de crescimento da economia. Estudo da Fundação Dom Cabral mostra que o país perde o equivalente a US$ 83,2 bilhões por ano com custos logísticos em função de problemas que vão do excesso de burocracia à infraestrutura precária em aeroportos, portos, rodovias, ferrovias e hidrovias.

A infraestrutura deficiente do Brasil não apenas eleva os nossos custos de produção como impacta negativamente na intenção de empresas de investir no país. As concessões à iniciativa privada, como se viu nesta sexta-feira (22) nos leilões do Galeão e Confins, são uma das soluções para superar o problema.

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