O Brasil precisa de técnicos para crescer

Rafael Lucchesi, diretor-geral do SENAI, defende promoção da educação profissional como caminho para desenvolvimento econômico e social

Apenas 6,6% dos jovens brasileiros escolhem fazer um curso técnico. O índice é oito vezes menor do que o registrado em países como Alemanha e Japão, por exemplo. Nações desenvolvidas apostam no ensino profissional por entenderem que, ao preparar sua força de trabalho para as demandas do setor produtivo, terão resultados diretos no crescimento econômico. “Não por acaso os índices educacionais pesam cada vez mais na avaliação do grau de desenvolvimento”, avalia o diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Rafael Lucchesi. 

Do ponto de vista dos jovens, a educação profissional é uma aposta em um projeto de vida. Por ser focada em uma profissão, pode ser um caminho para atrair quem deixa a escola. Estima-se que 5,3 milhões de pessoas entre 18 e 25 anos não trabalham nem estudam. 

O desafio que o Brasil enfrenta agora, na opinião de Lucchesi, é alinhar as oportunidades de trabalho criadas pela indústria às ações do governo, como o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), e a qualidade da educação oferecida instituições de formação, como o SENAI. Em entrevista durante a Olimpíada do Conhecimento, ele defende que, ao equilibrar sua matriz educacional, fortalecendo o ensino profissional, o Brasil favorece o desenvolvimento econômico e social, e atende às necessidades de crescimento do país.

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