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Nesta semana, o Tem Solução vai mostrar um dos melhores caminhos para entrar no mercado de inovação: o Inova Talentos

mulher negra usando jaleco examina algo em laboratório

Inovar é resolver problema. Como a chance de vivermos sem problema é...nula, tem muita oportunidade.   

Essa ponte entre o desafio e quem pode ajudar a resolvê-lo é feita pelo Inova Talentos, um programa do Instituto Euvaldo Lodi (IEL). Além de ser uma forma de fomentar projetos de inovação nas empresas brasileiras, o programa é uma chance para que pesquisadores conquistem experiência para atuar em PD&I na indústria. 

Atualmente, há 93 vagas abertas em diversos setores industriais e de serviços, como cosméticos, construção, infraestrutura, alimentos, higiene, máquinas e equipamentos, setor químico e bancos. As oportunidades estão majoritariamente em São Paulo, mas também é projetos no Paraná, em Santa Catarina, Minas Gerais e Pernambuco. 

Em média, 60% dos profissionais que entram como pesquisadores via Inova Talentos são contratados pelas empresas. Nada mal, han?

Como o Inova Talentos funciona? 

Funciona assim: as empresas apresentam os projetos que precisam de talentos no desenvolvimento na plataforma. 

Técnicos, graduandos, graduados, mestres e doutores podem analisar as propostas e escolher se candidatar para atuar na empresa como bolsista. 

IEL ajuda a selecionar o perfil mais adequado e acompanha o progresso do profissional ao longo do desenvolvimento do projeto da empresa.  

O Inova Talentos conta com parcerias com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). 

Quando o projeto tem o apoio do CNPq, os bolsistas atuam no projeto durante pelo menos 12 meses, que podem ser estendidos por mais 12 meses. No caso do IPT, as bolsas têm duração mínima de 6 meses e podem durar até 24 meses. Entenda as diferenças.

O valor das bolsas varia de R$ 1,5 mil, e nível técnico, a R$ 6,5 mil, para doutores.

Nunca é tarde para pesquisar 

A cientista da informação Valéria Macedo, 58 anos, compõe um grupo de pesquisadores que trabalham em um projeto da Inovabra - programa de inovação do Bradesco, em parceria com entidades como o Instituto Euvaldo Lodi (IEL)

Ela ficou sabendo do projeto por meio do Inova Talentos. O processo seletivo aconteceu no início de 2021 e em abril Valéria foi selecionada para o seu primeiro trabalho de pesquisa. 

Apesar de flertar com a carreira de pesquisadora há anos, ela só conseguiu se dedicar a isso a partir de 2013, quando decidiu deixar o mercado financeiro onde atuou por cerca de 20 anos. 

“Sempre fui apaixonada pela busca de conhecimento. Quando veio a crise econômica de 2013, decidi me especializar e tentar o mundo das pesquisas, pois é o que eu sempre quis. Hoje, estou fazendo aquilo que eu gosto, em uma área que não é tão desconhecida pra mim. Esse projeto buscava profissionais com conhecimentos que adquiri nos estudos, mas também que adquiri ao longo da carreira no mercado”, conta a bolsista. 

Por causa da pandemia, o processo seletivo da Valéria foi todo realizado a distância. Graças à tecnologia, ela pôde começar no projeto trabalhando de casa, no Rio de Janeiro, enquanto os demais parceiros e a sede do projeto ficam em São Paulo. 

Para ela, programas como esses enriquecem o currículo de pesquisadores de todas as idades. "Independentemente da idade, sejam jovens recém formados ou pessoas como eu, que decidiram mudar de carreira profissional, participar do Inova Talentos e de pesquisas como essa é uma experiência que abre os horizontes de qualquer profissional. Já recomendei até para meus colegas de curso", afirma a pesquisadora.

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