
Diante da pandemia de Covid-19, as federações das indústrias atuam em diversas frentes como na distribuição de equipamentos de proteção individual (EPIs), ventiladores mecânicos e na testagem dos trabalhadores.
Em Mato Grosso, a Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (FIEMT) realizará a entrega de 3 mil protetores faciais (face shields) para os profissionais da segurança pública. Os equipamentos de proteção foram fabricados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) a pedido da Solar Coca-Cola, que fará a doação dos equipamentos.
Os protetores faciais funcionam como uma barreira física e ajudam a impedir que profissionais tenham contato com gotículas infectadas pelo novo coronavírus. O SENAI de Mato Grosso já produziu mais de 2 milhões de máscaras, 6 mil protetores faciais e, em parceria com o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), recebeu 147 respiradores hospitalares para realizar manutenção.
Já em Mato Grosso do Sul, a Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (FIEMS) ealiza um mutirão de distribuição de máscaras de tecido, que foram feitas pelo Serviço Social da Indústria (SESI) e SENAI. Ao todo, 50 mil acessórios de proteção vão ser distribuídos até o final da semana para sete regiões urbanas do estado.
A ação faz parte da campanha Se Puder Fique em Casa, Se For Sair Use Máscara, promovida pela FIEMS desde o início da pandemia. Ao longo de toda a campanha já foram entregues 330 mil máscaras, sendo 70 mil delas somente na capital e 260 mil nos municípios do estado.
Além disso, a entidade também realizou a doação de 1,5 mil máscaras de tecido e 50 litros de álcool 700ºGL para a Associação Indígena Kopenoti Urbana. Os donativos vão ser distribuídos para os indígenas do município de Aquidauana. A ação vai ajudar no controle da disseminação da Covid-19 nos povos indígenas da região, que enfrentam dificuldades de acesso aos equipamentos de proteção individual, segundo o representante da Associação Indígena Kopenati, Inácio Cavana.
No Norte, as federações investem em doações e na testagem dos trabalhadores
No Amapá, as ações do Serviço Social da Indústria (SESI) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) foram voltadas para a produção e doação de sabões em barra. O material produzido será doado às comunidades carentes como forma de incentivar a prática de higiene.
Produzida a partir de óleo de cozinha, a matéria prima das barras foi doada por padarias, lanchonetes e restaurantes. O processo de fabricação foi feitos por técnicos do Sistema Indústria, que reutilizaram o item, que seria descartado e o transformaram em um ato de solidariedade.
No outro lado da região Norte, o SESI de Rondônia, através da coordenação de Saúde e Segurança na Indústria (SSI), lançou o programa Manejo Clínico da Covid-19 na Empresa. O projeto consiste em uma série de ações coordenadas que auxiliam no combate da pandemia dentro do ambiente de trabalho.
Entre as iniciativas, destacam-se a consultoria para elaboração de protocolos e medidas de contingenciamento, telemonitoramento de trabalhadores infectados e relatórios de gestão. Além disso, o programa conta com protocolos de testagem sorológica com laudos assinados pelo médico do SESI. Os tipos dos testes rápidos são IgG e IgM, que servem para identificar a presença de anticorpos da Covid-19 nos trabalhadores.
Santa Catarina investe em doação e produção de ventiladores pulmonares
A Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) realiza a distribuição de ventiladores pulmonares, por meio do Fundo Empresarial para Reação Articulada de Santa Catarina Contra o Coronavírus (FERASC). No total, foram adquiridos dez equipamentos da Novitech para dar suporte e minimizar os efeitos da pandemia no estado.
Outros sete respiradores já adquiridos serão entregues em agosto e repassados aos hospitais do estado. Ainda, foram entregues também pelo fundo da FIESC, ao governo do estado, medicamentos que integram o kit de intubação.
Enquanto isso, o Instituto SENAI de Inovação de Joinville viabiliza a produção nacional de ventiladores mecânicos pulmonares. A iniciativa é feita por meio da parceria das indústrias Delta Life e GreyLogix, que obtiveram a certificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A estimativa é que as duas empresas produzam de 700 a 1,1 mil equipamentos mensalmente, que vão estar disponivel no mercado com preços mais acessíveis.
A Indústria contra o coronavírus: vamos juntos superar essa crise
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