Os bastidores da robótica: conheça os profissionais que fazem os torneios acontecerem

Decorar regras, treinar equipes, animar a torcida, entre outras ‘coisitas’ mais. O Festival SESI de Educação é um evento desenhado e realizado por muitas mãos. Conheça quem dá vida ao torneio

O Festival SESI de Educação brilha com a dedicação dos nossos voluntários

O Festival SESI de Educação realizado pelo Serviço Social da Indústria (SESI), não seria o mesmo se não tivéssemos a presença dos nossos voluntários e eles são muitos, viu? Desde animadores, juízes, árbitros, anjos e muito mais. Vindos de todas as regiões do país, essa galera abraça o espírito FIRST® para proporcionar a melhor experiência e boas lembranças a vocês, robotiquers! 🥰 

Mas, em meio aos rounds, avaliações e toda aquela correria do torneio, muitos não conhecem todos os profissionais que fazem a robótica. Então, vamos às apresentações! 

Em cada modalidade: FIRST® LEGO League Challenge (FLLC); FIRST® Tech Challenge (FTC); FIRST® Robotics Competition (FRC); e F1 in Schools temos os incansáveis narradores. Já imaginou como seria os rounds sem eles? Além de transmitir tudo que está rolando nas partidas, eles animam o público, os competidores e criam um cenário completo de emoção a cada disputa. Tudo isso sem parar...Haja voz, viu? 🗣️ 

Victor Alves apresenta torneios de robótica desde 2010 e já é figurinha carimbada nas narrações das partidas de FTC do nacional. Apesar de ser experiente na função, conta que uma vez, após narrar uma sequência de 17 dias de eventos, perdeu a voz e teve que se virar nos trinta para finalizar a cerimônia. Após o susto, começou a realizar preparação profissional da voz para limpar e fortalecê-la. 


“A voz é o meu instrumento de trabalho, não poderia continuar exigindo tanto assim dela sem ter uma preparação. Antes, costumava ficar bem rouco, mas hoje, a depender de alguns fatores como clima e qualidade do som, não sinto tantos impactos”, declara o mineiro. 

Os narradores precisam de preparação adequada para proteger a voz, que é principal instrumento de trabalho

Pertinho deles ficam os árbitros ou, como apelidamos carinhosamente, os ‘zebradinhos’, que até um tempinho atrás eram conhecidos como juízes de arena. Os árbitros ficam de olho em cada detalhe do jogo, registrando pontuações, penalidades e classificando as equipes. 

Luiz Guilherme Ramos já passou por essa função e, hoje, estreia como árbitro-chefe no nacional. Ele explica que as duas atuações, de árbitro e como chefe, exigem uma preparação junto ao comitê de avaliação. No entanto, na prática, as responsabilidades mudam um pouco. 


“O árbitro lida diretamente com a criança e temos uma preocupação maior com a equipe que está mais próxima a nós naquele momento. Já na posição de chefe, nos responsabilizamos por todos os juízes que avaliam essas crianças”, ressalta. 

O árbitro é quem foca nas equipes, enquanto o árbitro chefe coordena todos os juízes em ação

E, por falar em regras, os juízes, com certeza, são os que sabem todas elas de cor e salteado.  Aqui, nós temos alguns tipos de juízes. De modo geral, você verá os juízes de categoria, que ficam circulando pelos pits, com pranchetas em mãos ou nas salas de avaliação. Para coordenar todo esse pessoal, tem mais um tipo de juiz: o juiz chefe e, além dele, ainda contamos com o juiz geral, que, na verdade, é um comitê formado por juízes de cada modalidade da robótica. 

Como a robótica é uma grande família, ao longo da temporada, assumindo o papel de pai ou mãe dos competidores, temos os técnicos.  Muitas vezes, eles abrem mão do tempo livre para se dedicarem à preparação das equipes. 

É o caso da Priscilla Franco, técnica da escuderia BR Racing, da modalidade F1 in Schools. À frente da equipe há cinco anos, a professora já abriu mão, várias vezes, do seu tempo em família para dedicar-se aos treinos com os estudantes e, mesmo com muita dedicação e planejamento, a correria continua até o último segundo de preparação. 


“Já fiz inúmeras pesquisas, cursos, mas quando estamos próximos às datas do torneio é correria pura. Dormimos e acordamos pensando no que faremos, se o cronograma de atividades está certo, se falta algo do checklist da equipe, não adianta, é emoção até o final”, declara. 

Para os técnicos, a preparação é intensa, mas a emoção acompanha até o final do torneio

Nessa família, como uma espécie de irmão mais velho, os mentores são outro ponto de apoio dos estudantes, geralmente, eles são ex-competidores que continuam realizando esse trabalho voluntário, ensinando e inspirando os times. 

Para completar esse time da robótica, não poderíamos esquecer dos voluntários-anjos. Eles têm a missão de ajudar as equipes em quase tudo durante o evento, são verdadeiros ‘anjos’ na vida dos competidores.  

Para isso, eles se dividem em grupos: os que atuam em cada modalidade da robótica; os filders reseter, que auxiliam nos rounds das arenas; os queuers, encarregados do fluxo das equipes; e, por último, os anjos das visitas guiadas, que apresentam um pouco do evento aos visitantes. 

Assumir essa missão não é tão simples, além do amor pela robótica, claro, é fundamental estar por dentro de tudo que acontece nesse mundo. É o que Kaique Persch, ex-estudante do SESI Sobradinho (DF) e ex-competidor conta. O jovem foi um dos selecionados para atuar no evento em Brasília. 


" Voluntário-anjo tem que conhecer bem sobre o torneio, os diferentes tipos de competições, um pouco da parte técnica da robótica. Além disso, é importante também ser companheiro das equipes, estar ali para ajudar na execução do torneio e sempre pronto para apoiar a quem precisa”, conclui. 

O voluntário-anjo é apoio, conhecimento e companheirismo em cada etapa do torneio

Ainda tem muuuita competição pela frente. Continue acompanhando tudo do Festival SESI de Educação na Agência de Notícias da Indústria e pelas redes sociais da robótica! 😊 

Confira as fotos do Festival SESI de Educação!

Os melhores momentos do evento já estão disponíveis no nosso álbum no Flickr. Acompanhe as montagens dos robôs, os desafios das equipes e toda a energia da competição!  

Acesse agora e veja de perto a inovação e a criatividade dos estudantes.

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