Inovação e tecnologia estão mais presentes no nosso dia a dia do que a gente imagina. No esporte, então, são fatores indissociáveis da sofisticação de cada modalidade e do aperfeiçoamento da performance profissional. A indústria esportiva é tão movida à superação quanto os próprios atletas. Melhor ainda, o que de mais avançado é criado pensando nos atletas de ponta e, rapidamente, está ao alcance de quem senta na arquibancada.
Um tecido que não encharca com suor, um par de tênis sem costuras e um relógio capaz de monitorar os mínimos detalhes do desempenho de uma corrida fazem a diferença numa prova de resistência. Caio Bonfim, 4º lugar na prova de 20 km da marcha atlética dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro que o diga. Ele corre sobre patentes, calça design, transpira sob marcas. De marca, o judoca Flávio Canto, medalha de bronze em Atenas, também entende. Ele empresta o prestígio do seu nome para transformar a vida de centenas de jovens de comunidades pobres pelo esporte.
Todos esses são instrumentos do sistema de propriedade intelectual usados para reconhecer os esforços de criação e inovação da indústria. Em 2019, o Dia Mundial da Propriedade Intelectual, celebrado neste 26 de abril, tem como tema a relação íntrinseca entre o esporte e a inovação. A equipe da Agência CNI de Notícias conversou com os dois atletas olímpicos para mostrar como a inovação mudou e vai mudar muito mais o esporte.