OIT aposta em pequenas empresas para melhorar emprego na AL

MPEs geram a maior parte do emprego (47%) na América Latina e no Caribe, enquanto apenas 19% dos postos de trabalho são gerados nas empresas médias e grandes

Lima - As dez milhões de micro e pequenas empresas (MPEs) que existem na América Latina e no Caribe são o caminho para melhorar a situação do emprego na região, apesar dos desafios que apresentam por sua baixa produtividade e alta informalidade, segundo um relatório divulgado nesta terça-feira pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

As MPEs geram a maior parte do emprego (47%), ou seja, oferecem postos de trabalho a cerca de 127 milhões de pessoas na América Latina e no Caribe, enquanto apenas 19% do emprego é gerado nas empresas médias e grandes, segundo o relatório da OIT "Pequenas empresas, grandes brechas".

A esta estrutura produtiva é preciso acrescentar 76 milhões de trabalhadores autônomos, que representam 28% do emprego, e outro 5% corresponde ao trabalho doméstico.

Na apresentação do relatório, o Diretor da OIT para a América Latina e o Caribe, José Manuel Salazar, disse que o predomínio das MPEs gera "grandes brechas de trabalho decente e condições trabalhistas, e ao mesmo tempo é um freio para o crescimento da produtividade".

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