Depois de ser um clube automotivo, um posto de gasolina, uma rodoviária para o Entorno do Distrito Federal e cair no abandono, o icônico prédio projetado por Oscar Niemeyer na época da construção de Brasília vai reabrir suas portas em breve, totalmente revitalizado e com uma nova missão: levar ciência, tecnologia, inovação e educação para toda a sociedade.
Por meio de uma iniciativa inédita do Serviço Social da Indústria, o SESI Lab vai abrigar exposições temporárias e permanentes, cursos, residências artísticas e até um cinema com sessões gratuitas.
O edifício de Oscar Niemeyer vai ter direito também ao painel de azulejos de Athos Bulcão que tinha sido desenhado originalmente para o Touring Clube, mas nunca chegou a ser executado.
E quem encarou a missão de ressignificar esse espaço tão simbólico para a cidade com uma proposta totalmente diferente da original foi o arquiteto Gustavo Penna.
O mineiro, com 50 anos de carreira, integra o conselho curador da Fundação Oscar Niemeyer e é reconhecido internacionalmente por suas obras, como a Expominas e o Memorial da Imigração Japonesa, em Belo Horizonte, o Museu de Congonhas, em São Paulo e o Monumento à Liberdade de Imprensa, que será construído em Brasília.
Em entrevista à Agência de Notícias da Indústria, Gustavo Penna contou como foi revitalizar um edifício tão icônico, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Abaixo você confere o bate-papo, com o jornalista Rodrigo Caetano e o arquiteto Daniel Mangabeira.