Em um mundo cada vez mais dinâmico, é constante a busca por uma formação que vá além do tradicional e que prepare os alunos para os desafios reais do mercado de trabalho. Desde competências técnicas até habilidades socioemocionais, o Serviço Social da Indústria (SESI) tem se dedicado a fomentar o potencial individual de cada estudante, criando não apenas especialistas de suas áreas, mas profissionais com princípios e valores.
Ana Saraiva, ex-aluna e atual embaixadora do SESI-MG, hoje trilha seu caminho na Universidade Federal de Viçosa, onde cursa Engenharia Química. Seu caso é um exemplo do quanto a instituição tem potencializado as aspirações de seus alunos. A formação no SESI não se restringiu apenas ao conteúdo programático, mas expandiu horizontes, despertando nela uma curiosidade voraz pelo saber, bem como a habilidade de adaptar-se rapidamente a novos cenários e resolver problemas complexos com criatividade e inovação.
Em entrevista à equipe do Geração SESI SENAI, Ana Saraiva conta um pouco mais deste caminho bem-sucedido e aponta para a influência decisiva do SESI em sua formação.
Ana, poderia nos contar como foi sua experiência no SESI-MG e quais conhecimentos ou habilidades adquiridas lá, você considera fundamentais para sua trajetória até a engenharia química?
Ana: Com certeza, a gestão de tempo! Ter conciliado a robótica, o curso técnico de ADM pelo SENAI, o ensino médio, os estudos pro ENEM e o meu trabalho enquanto ainda era adolescente me fez ter uma perspectiva de tempo fundamental para a universidade! Os conteúdos da engenharia química são muitos densos e não ter que lidar com o gerenciamento de tempo inadequado foi e está sendo muito importante.
Quais aspectos do currículo ou projetos realizados no SESI você percebe que têm uma aplicação direta na sua formação profissional e como isso tem impactado seu desempenho acadêmico na Universidade Federal de Viçosa?
Ana: Dentro da universidade, existem projetos de extensão que você pode usar como horas de extensão do curso e todos eles precisam de um processo seletivo para participar. Como eu fiz parte de uma equipe de robótica por muito tempo, sem dúvidas foi um diferencial, principalmente como caloura, pois a grande maioria dos calouros chegam sem nenhuma experiência extracurricular. Todas as entrevistas que eu fiz para esses projetos, eu passei! Inclusive já no terceiro período atingi a marca de Diretora de Comunicação da ONG Engenheiros Sem Fronteiras, e isso se deve muito às minhas experiências na robótica
De que maneira o ambiente educacional e as experiências vivenciadas no SESI contribuíram para o seu desenvolvimento pessoal e profissional, especificamente em relação à engenharia química?
Ana: No SESI, fui exposta a um ambiente que incentivava a autonomia, a liderança e o trabalho em equipe, o que me preparou para os desafios da universidade. Através das competições de robótica, desenvolvi habilidades técnicas e a capacidade de resolver problemas complexos sob pressão, o que é essencial no curso de engenharia. Além disso, o contato com projetos multidisciplinares me deu uma visão mais ampla das aplicações práticas da engenharia, fortalecendo meu interesse e minha competência na área.
Ao se deparar com desafios no curso de engenharia química, há algum aprendizado específico ou momento chave durante seu tempo no SESI que te ajudou a superar essas dificuldades?
Ana: Nas competições, nós precisávamos aprender a manter a calma e, especialmente, lidar com a pressão, o que me fez amadurecer emocionalmente. Na engenharia química passamos por matérias muitos puxadas e é fundamental ter uma estabilidade emocional para não perder a cabeça! Pensamentos intrusivos de que não somos capazes, não vamos conseguir e similares são muito recorrentes, mas com um emocional estável esses pensamentos não "tomam conta".
Com base nas suas experiências, que conselhos você daria para os alunos atuais do SESI que almejam uma carreira na engenharia? Além disso, como você espera que os conhecimentos adquiridos no SESI te auxiliem nos próximos estágios de sua carreira profissional?
Ana: O principal conselho que eu dou é: não negligencie nenhum conteúdo, principalmente de matemática, física e química! A gente tende a estudar apenas as matérias que caem no ENEM e negligenciar o resto, mas na faculdade usamos e precisamos de TUDO que vemos no ensino médio! Inclusive, os professores universitários não retomam esses conhecimentos que, na teoria, são prévios, então acaba que perdemos tempo retomando-os para entender a matéria do ensino superior. Outro conselho é: por mais que pareça cansativo e "perda de tempo de estudo", agarre todas as oportunidades que o SESI oferece! Digo isso porque a robótica é um diferencial enorme no meu currículo! Além de ter adquirido habilidades e experiências em uma das áreas de tecnologia que mais cresce no mundo atualmente, as competições FIRST também precisam de trabalhos sociais e voluntários a serem desenvolvidos, o que é muito bem-visto por empresas.
A trajetória dos alunos do SESI é marcada por uma educação que vai além das salas de aula. Ao preparar cidadãos para enfrentar desafios globais, o SESI demonstra seu compromisso com a qualidade educacional e com o futuro promissor de seus estudantes. Ana Saraiva, agora uma aspirante a engenheira química, é apenas uma entre muitos exemplos de sucesso que começaram a ser desenhados nos bancos escolares da instituição.
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O projeto é uma iniciativa do Serviço Social da Indústria (SESI) e do Serviço Nacional de Aprendizagem (SENAI) para conectar alunos, professores e toda a comunidade da educação. Acesse nossos conteúdos na Agência de Notícias da Indústria, no canal do WhatsApp “Geração SESI SENAI” e se inscreva na nossa Newsletter. Tire suas dúvidas e compartilhe os projetos da sua unidade através do nosso SAC. #AquiTemGeração