VÍDEO: Institutos SENAI de Inovação revolucionam a forma de inovar no Brasil

Na lista de produtos desenvolvidos estão tintas cicatrizantes para veículos e implantes de titânio personalizados para reconstrução facial feitos com impressoras 3D. Nem precisa ser um investigador para descobrir que os institutos podem deixar sua empresa ainda mais competitiva

A rede de 25 Institutos SENAI de Inovação, criada há cinco anos, revoluciona a forma de desenvolvimento de produtos e processos tecnológicos no Brasil. Por meio de parcerias com empresas e universidades, tem se transformado em importante ator no ecossistema de inovação brasileiro ao investir em pesquisa aplicada e no uso do conhecimento científico para o desenvolvimento de novos produtos e processos inovadores que chegam ao mercado consumidor.

Em ritmo acelerado, como exige a indústria, os Institutos SENAI de Inovação são fábricas de grandes ideias. Desde que começaram a ser implantados, em 2013, já entregaram 103 produtos e processos inovadores e executam 220 propostas, com um volume movimentado de R$ 326 milhões. Na lista de produtos desenvolvidos alguns são dignos de filmes de ficção científica: tintas cicatrizantes para veículos e esmaltes de unha; um robô que vive no fundo do mar e de forma autônoma inspeciona dutos de exploração de petróleo e implantes de titânio personalizados para reconstrução facial feitos com impressoras 3D.

O papel dos Institutos de Inovação, porém, vai muito além da chamada “inovação disruptiva”, que ocorre quando um novo produto ou processo muda os rumos do mercado. Um bom exemplo foi a criação de aplicativos para smartphones, que mudaram a forma de usar telefones celulares e geraram novos negócios. Inovar é muito mais que isso. Muitas vezes, uma melhoria em um produto já existente pode tornar uma empresa mais competitiva. A rede do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) foi criada para dividir com o empresário brasileiro os riscos inerentes à inovação desde a fase pré-competitiva, momento em que a pesquisa pode acabar sem qualquer resultado prático, até a etapa final de desenvolvimento, quando o novo produto está prestes a ser fabricado pela indústria.

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