O WorldSkills 2013 deixa várias lições não apenas para quem organizará a próxima edição do evento, em São Paulo, em 2015. A qualidade técnica dos competidores demonstra que o ensino profissional é capaz de modificar os rumos de um país.
É o que acredita o diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Rafael Lucchesi. Segundo ele, o Brasil precisa reavaliar o sistema educacional, seguindo o sistema dual de ensino, que alia educação regular com a profissional. Além disso, para ele, o país também deve repensar a forma como encara o trabalho entre os jovens.
“Um menino de 14 anos aqui na Alemanha pode trabalhar em diferentes áreas e exercer atividades que, no Brasil, são proibidas para a idade. Em São Paulo, por exemplo, ele pode pedir esmolas nas ruas e pegar peso em academias, mas não pode nem trocar uma lâmpada numa empresa. São tantas restrições no Brasil que as empresas ficam inseguras quanto ao trato”, afirma.
De acordo com o dirigente do SENAI, a Índia lançou, recentemente, um programa de qualificação profissional para alcançar 50 milhões de pessoas, e o Brasil tem que seguir o mesmo caminho, assim como já fazem países como a Coreia do Sul e a própria Alemanha. Confira mais detalhes na reportagem (áudio) clicando aqui.
08.07.2013 - Para presidente da CNI, participantes do WorldSkills vão multiplicar conhecimento
07.07.2013 - Brasil tem time de 41 jovens que estão entre os melhores do mundo
07.07.2013 - Veja o desempenho de cada um dos participantes da equipe brasileira
07.07.2013 - Brasil conquista 12 medalhas no campeonato mundial de ensino técnico
07.07.2013 - Parlamentares se comprometem em promover educação profissional
07.07.2013 - Competidores brasileiros do WorldSkills 2013 receberão bolsas de estudos