Apenas em 2015, o consumo de fibras químicas foi superior a 60 milhões de toneladas

O SENAI CETIQT - Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil - inaugurou a planta de Fibras Químicas a fim de apoiar as indústrias no desenvolvimento de pesquisas para a fabricação de fios com funcionalidades. Tecidos com repelência a insetos, proteção à radiação UV, propriedades antimicrobianas e antichamas são exemplos dos produtos têxteis com funcionalidades que já são tendências no mercado internacional e nacional. As possibilidades de aplicação são diversificadas e incorporar essas novas características ao tecido não é uma tarefa fácil.

“A funcionalidade é adquirida durante o processo de formação do fio. Para isso, são usadas tecnologias de incorporação de nanopartículas por meio de um sistema de fiação bicomponente. Dessa forma, a funcionalidade é perene, uma vez que faz parte do DNA da fibra”, explica Ricardo Cecci, coordenador de inovação em fibras do SENAI CETIQT.

As pesquisas para desenvolvimento de novas fibras são promissoras, uma vez que o mercado de têxteis amplia a oferta de produtos neste setor. Apenas em 2015, o consumo de fibras químicas foi superior a 60 milhões de toneladas, conforme levantamento da Associação Brasileira de Produtores de Fibras Artificiais e Sintéticas (Abrafas).

Atento ao mercado global, o SENAI CETIQT impulsiona a área de fibras e beneficiamento têxtil para atender de forma transversal a indústria brasileira e já faz a previsão de mais duas plantas-piloto para o próximo ano: fibras artificiais e nãotecidos.

SAIBA MAIS - Entre em contato o Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos do SENAI CETIQT.