Ex-alunos do SENAI se classificam para competição mundial da Volvo

Grupos de ex-alunos do SENAI ficaram entre as cinco primeiras posições na etapa sul-americana do campeonato de pós-venda da Volvo e irão para a Europa

Equipe TEC-Invista foi uma das classificadas para a etapa mundial do torneio de pós-venda da Volvo

Alexsander da Silva entrou no SENAI Ruy Cirne Lima, em Canoas (RS), em 1997, para o curso de iniciação profissional em Mecânica a Diesel. Mesmo antes de se formar, foi indicado por um de seus instrutores para trabalhar na Volkswagen, empresa em que iniciou sua carreira. Cerca de um ano depois, recebeu uma proposta de trabalho na Volvo, e está lá até hoje. Há 17 anos, Alexsander não ficou um dia sequer sem emprego.

Este não é o único caso de sucesso de ex-alunos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial no setor. Antônio Quirino fez o curso técnico de Elétrica em Goiânia e, logo que terminou o curso, também iniciou a carreira na Volvo, há quase 20 anos.

Nos dias 5 e 6 de abril, foi realizada a etapa sul-americana do campeonato de pós-venda da Volvo, em que as melhores equipes garantem classificação para a fase mundial do campeonato, na Suécia. Tanto o grupo de Antônio, como o de Alexsander, ficaram entre as cinco primeiras posições e irão para a Europa.

Na competição, as equipes tinham 30 minutos para encontrar e solucionar problemas comuns no dia a dia do trabalho em uma concessionária. Os participantes têm que reconhecer e reparar defeitos que eventualmente podem ocorrer em caminhões e ônibus. No final, os competidores saem do campeonato mais qualificados e prontos para desenvolver um trabalho com mais qualidade.

IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO - Segundo Antônio, o primeiro passo para conseguir um bom emprego na indústria é fazer um curso em uma instituição reconhecida. “Hoje em dia, quem não vem do SENAI, dificilmente entra em grandes empresas. Aqui na Volvo, a maioria das pessoas fez algum curso lá e, por isso, conseguiu essa oportunidade”, afirma.

Alexsander diz que o SENAI tem uma grande importância para a população de Canoas. Segundo ele, a escola era o único lugar com aulas de qualidade na região. Os cursos técnicos eram oferecidos em outras cidades. “O SENAI me deu uma base. Me mostrou um caminho e, quando cheguei ao mercado de trabalho, já estava apto, só precisava de experiência”, diz.

Desde 1942, o SENAI já formou mais de 65 milhões de brasileiros. Este número é equivalente a um terço da população atual do país. Isso mostra que as pessoas procuram a instituição porque sabem a qualidade do ensino. "Devo tudo o que eu tenho ao SENAI. Na época, eu conversava com alunos de outras instituições e via que o grau de satisfação deles não era tão alto quanto o meu e dos meus colegas. Acredito que se não fosse esse curso, eu não teria chegado onde cheguei”, confessa Alexsander.

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