Time de Limeira, em São Paulo, foi campeão mundial na liga Junior da liga

Brasil é campeão mundial! Alunos do Serviço Social da Indústria (SESI) de Limeira (SP) e do Rio de Janeiro (RJ) conseguiram um feito inédito para o Brasil. Da sala de aula, com apenas um computador - e muito conhecimento -, eles foram campeões mundiais na categoria Junior e Pro da Liga CoderZ. O campeonato on-line de robótica, transmitido de Israel, reuniu estudantes de mais de 100 países. 

Além do primeiro lugar nas duas categorias, o SESI também conquistou os títulos de jogadora e time mais valiosos para uma equipe paulista de Lorena, e o prêmio inspiração de técnica para uma professora de Boa Vista (RR). 

Confira os prêmios do Brasil na CoderZ League 

• Campeão mundial na liga Junior: equipe Gold Stardust, do SESI Limeira (SP); 

• Campeão mundial na liga PRO: equipe Laranjitos, do SESI Laranjeiras (RJ); 

• Most Valuable Player (MVP): Lais Maya Santos, da equipe Technokaos CoderZ, do SESI Lorena (SP); 

• Most Valuable Team (MVT): equipe Technokaos, do SESI Lorena (SP); 

• Inspiration Award - melhor técnica: Eulina Medeiros de Freitas, da Escola SESI de Boa Vista (RR). 

Campeonato desenvolve pensamento crítico e criativo de maneira colaborativa 

A especialista de Desenvolvimento Industrial do SESI Juliana Duarte explica que a CoderZ tem se mostrado uma excelente ferramenta de simulação de robô e ensino de programação aplicada ao desenvolvimento de habilidades associadas ao pensamento computacional.

“Com a CoderZ, os estudantes exploram a resolução de problemas, o pensamento crítico e criativo, e ainda aprendem duas linguagens de programação, em blocos e Phyton”, destaca a especialista do SESI Juliana Duarte.

Como a disputa ocorre em equipes, os estudantes precisam lidar com a gestão do tempo e a definição de estratégias de maneira colaborativa, o que torna mais lúdico e enriquece o aprendizado. 

A equipe de Limeira, Gold Stardust, é formada por seis estudantes: Enzo Magossi Piccin, Gabriel Henrique Palma da Silva, Matheus Oricolli da Silva, Miguel Mirelis Gomes e Otávio Correia, todos do 8º ano, além de Thifanny Gabrielly dos Santos, do 7º ano.  

Outro time paulista, da cidade de Lorena, a Technokaos levou os prêmios de equipe e jogadora mais valiosos

Segundo o técnico da equipe Stardust, Thiego Garrito, foi uma satisfação indescritível participar do torneio. “Estar em um evento internacional representando o Brasil foi uma grande responsabilidade por si só. Carregar o país e levar ao pódio é, além de incrível, uma grande oportunidade de mostrar que, com muito esforço, conseguimos representar bem o nosso país. Toda etapa foi uma chance de aprimorar a programação da equipe e aprender mais os conceitos de programação”, completou. 

Já o time Laranjitos é formado por seis alunos do Centro de Referência em Cinema e Audiovisual da Escola Firjan SESI Laranjeiras: Ana Carolina Marques Freire, Davi Fasuolo Evangelista, Gabriel de Oliveira Fontes, Joaquim Oliveira do Nascimento, Maria Eduarda Martinez Teles e Maria Isabel Albuquerque Ponte, que este ano vão cursar o 2º ano do Ensino Médio. 

A maioria dos integrantes da equipe Laranjitos não tinha contato com a robótica até entrar no SESI

“Esses alunos vieram de colégios onde tinham pouco ou nenhum contato com robótica. É motivo de orgulho constatarmos o amadurecimento desse grupo. Além de aprender a programar, eles se organizaram para trabalhar em equipe, colaborar e aprimorar o pensamento estratégico, o que utilizarão em qualquer campo profissional futuro”, comentou Joselaine Rampini, gerente de Operações dos Centros de Referência Firjan SESI. 

CoderZ ao alcance de todos 

Na rede SESI, a CoderZ está disponível, via Portal SESI de Educação, para todos os estudantes do ensino fundamental 2 e para a 1ª e 2ª série do ensino médio. Por ser baseada em web, roda nos navegadores de internet mais comuns.  

“Podemos ter Liga CoderZ em qualquer escola, com todos os estudantes do ensino fundamental 2 e do médio envolvidos. Isso é sensacional, pois nenhuma outra competição consegue ter esse alcance! Basta montar a equipe e garantir que os estudantes tenham acesso a computador, seja na escola ou em casa”, lembra Juliana.