Alunos e colaboradores do SESI e do SENAI atestam a qualidade das instituições

Quem conhece o Sistema Indústria sabe de sua importância para o país. Alunos, ex-alunos e profissionais que trabalham no SESI e no SENAI em diferentes regiões do Brasil compartilharam suas histórias com a Agência CNI de Notícias. Confira

Quando ouvimos os nomes do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e do Serviço Social da Indústria (SESI) pensamos em diversas palavras. Uma delas é educação, pois o ensino dessas instituições é reconhecida internacionalmente. O SESI, por exemplo, conta com 505 escolas espalhadas por todo o Brasil com metodologias e currículos inovadores. Graças às aulas de robótica, o Brasil já conquistou inúmeras medalhas em importantes torneios nos Estados Unidos, África do Sul e Europa. 

Já o SENAI, além de receber matrículas em mais de 2.700 municípios em suas unidades fixas e móveis, também apoia o desenvolvimento da educação profissional em nove países e é reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como uma das principais instituições de fomento à educação do hemisfério sul.

Muitas pessoas já tiveram suas vidas transformadas por essas instituições. Confira a seguir o depoimento de alguns alunos, ex-alunos e funcionários que defendem a importância do SENAI e do SESI:

Oziel do Carmo Alves, 22 anos, consultor empresarial, ex-aluno de Automação Industrial do SENAI
“O SENAI foi um agente transformador da minha vida. Pude vivenciar e ter experiências pessoais e profissionais que não são possíveis de se obter em outra instituição. O SENAI traz uma base fundamentada muito forte, que permitiu que eu me tornasse o profissional que hoje sou, tanto pela estrutura quanto pelo corpo docente. Tive a oportunidade de estudar com os melhores professores, grandes mentores, pessoas com grande experiência na indústria e com grande know-how. Pude vivenciar tudo o que é necessário para a formação de um profissional. Tive acesso a tecnologias de ponta, professores muito selecionados. O SENAI é o motor propulsor da educação profissional no Brasil. Sem o SENAI não é possível desenvolver profissionais tão competentes e alinhados com a parte teórica e prática baseada em tecnologia e aplicação, que é o que a indústria precisa”, afirma Oziel, de Recife. Ele é coordenador de serviços tecnológicos no SENAI/PE.

André Luiz Arouxa, 18 anos, ex-aluno do SESI e aluno do SENAI (BA)

“Entrei no SESI no 8º ano e lá concluí o meu ensino médio. Se não fossem as relações que mantive, tanto acadêmicas quanto pessoais e sociais dentro da unidade, eu não seria o mesmo André que sou hoje. Então eu gostaria de deixar um incentivo para vocês que procuram desafios, precisam de um lugar com estrutura e apoio e que desejam crescer: busquem o SESI, ele é esse lugar”.

Rômulo Floriano Limeira, 16 anos,  estudante do SESI (GO)
“A minha escola é muito bem integrada, tem bons recursos e eu sinto que vai me proporcionar um futuro melhor. Os programas oferecidos e até o curso em si preparam a gente para o mercado de trabalho facilitando a vida e dando esperanças de um futuro promissor”.

Lucas Silva, 21 anos, aluno do curso Técnico em Manutenção Automotiva do SENAI (SC)
“Estou na primeira fase do curso Técnico em Manutenção Automotiva. Nasci prematuro e fiquei cego poucos meses depois. Quando fiz sete anos, fui para a primeira série do ensino fundamental e foram aparecendo dificuldades que as pessoas não sabiam como lidar, tive muita dificuldade até no ensino médio. Aí, quando entrei no SENAI para fazer o curso de informática, conheci a coordenadora e perguntei para ela: 'será que eu poderia fazer o curso de Manutenção Automotiva?' E ela me animou: ‘Pode. Por que não? Dá para adaptar’.

Quando eu entrei no SENAI no primeiro dia, eu achei que teria tudo normal, não vim com o entendimento que teria ferramenta adaptada, não pensava em nada disso. A estrutura daqui está muito além do que eu esperava. Não tem como explicar isso. Para mim, é gratificante ficar aqui. O que eu espero é poder ajudar o pessoal daqui futuramente. Quem sabe, talvez, eu possa até dar aula aqui”.

Leandro Hall, 35 anos, professor de Artes da escola SESI Vila Canaã (GO)
“Eu trabalho dentro da estrutura do SESI e SENAI há exatamente quatro anos e faço parte da equipe do EBEP, que é o ensino médio articulado com o técnico. Nessa modalidade o aluno já sai com dois diplomas, duas formações, já sai encaminhado para o mercado de trabalho. Então o Sistema S não forma só pessoas, ele forma cidadãos. O Sistema fornece uma estrutura, profissionais capacitados, materiais suficientes e uma educação de qualidade”.

Geovana Caldeiras Belico, 38 anos, diretora da escola SESI Emília Massanti (MG)
“O SESI tem uma educação diferenciada, que cria e agrega valor para a comunidade e principalmente para o setor industrial. Nós entregamos ao mercado de trabalho alunos bem preparados, com visão inovadora para esse mundo que se reinventa a cada dia e aptos a trabalhar nas pequenas e grandes indústrias, fortalecendo o crescimento do Brasil”.

Célia Aparecida Lisboa, 30 anos, estilista de calçados, ex-aluna do SENAI (MG)

“Fiz o curso de Técnico de Calçados em 2009. Antes mesmo de finalizá-lo, eu já estava inserida no mercado de trabalho, na área de design de calçados, indicada pela própria escola em razão do meu bom desempenho durante o curso. O SENAI contribuiu muito para a minha vida profissional, com os conhecimentos teóricos e práticos. Fui capacitada com mais eficiência para ser inserida no mercado. Sou muito feliz por ter sido aluna da rede. O SENAI me ajudou e tem me ajudado muito. Ele faz parte do nascimento da minha marca e eu tenho orgulho de dizer que fui do SENAI”, diz Aparecida, que é empresária e vai lançar este ano a própria marca de calçados.

Pedro Geovanni Barbosa Ribeiro, 18 anos, ex-aluno SESI/SENAI (MG)
“Eu tive várias oportunidades enquanto estudante do SESI. O acesso à um ensino de qualidade e à um ensino profissionalizante chegando a fazer dois cursos. Também tive acesso a oportunidades que foram além do âmbito escolar como, por exemplo, o Lego [aulas de robótica], que me permitiu participar de dois campeonatos. Dentre todas essas experiências, a que eu considero mais importante foi o meu amadurecimento nos últimos anos escolares no SESI, que me proporcionou a aprovação na faculdade”.

Silvio Devreck, presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, ex-aluno do SENAI (SC)
“O SENAI foi a grande oportunidade da minha vida. O primeiro curso que fiz, chamado TWI, na época, no final da década de 1970, me despertou e motivou para continuar outros estudos, outros conhecimentos, progredindo, inclusive na própria atividade pública que eu exerci depois como vereador, como prefeito e hoje como presidente da Assembleia Legislativa. Houve uma grande evolução também no SENAI, os avanços tecnológicos, a inovação, os laboratórios. O SENAI tem sido para o Brasil um exemplo de conhecimento e de oportunidades para as pessoas. Então, na vida do trabalhador, o SENAI tem sido um exemplo para nós, para Santa Catarina e para o Brasil”.

Valmir Tavares, 40 anos, instrutor de Funilaria Automotiva no SENAI (DF)
“O meu relacionamento com o SENAI vem desde os 13 anos, quando eu passei a ser aluno. Foi onde eu busquei me familiarizar com o curso que eu pretendia e que é o que eu atuo hoje. Foi onde eu adquiri conhecimento para conquistar o que eu conquistei e para estar onde eu estou hoje. Por isso o meu relacionamento com o SENAI é de grande valia. É de coração grato eu faço parte dessa equipe”. 

Eleonice Caldas, 50 anos, diretora da escola SESI Reitor Miguel Calmon (BA)

“As pessoas que atuam no SESI buscam o bem-estar de todos os trabalhadores da indústria. O SESI cuida de pessoas. Eu vejo o quanto nós contribuímos quando estamos ali trabalhando e apoiando os nossos meninos, meninas, adolescentes e jovens, que chegam com uma perspectiva de futuro. Hoje eu dirijo uma escola da rede e posso dizer que, para mim, enquanto pessoa, enquanto cidadã, a responsabilidade social que o SESI me deu, ao longo desse tempo, me fez ver que o mais importante é contribuir, é formar, é orientar. É muito mais do que o ensino e aprendizagem. Cada funcionário, cada pessoa que entra ali sai com algo diferente, ela cresce. Elas mudam através dessa educação emancipadora, essa educação que dá um mundo de oportunidades”.

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