Alunas do SESI são premiadas na Feira Brasileira de Jovens Cientistas

Os projetos selecionados foram avaliados por uma banca formada por 380 avaliadores, sendo estudantes, mestres e doutores. A feira, de forma virtual, contou com palestras e workshops

O projeto visa substituir a borracha da indústria calçadista por um composto orgânico

As alunas Luiza do Santos, Isadora Mendel e Virgínia Santos da Silva, orientadas pelas professoras Eduarda Fehlber e Anastácia Wagner, do Serviço Social da Indústria (SESI) de Sapucaia do Sul (RS), receberam o Prêmio LeviThay de Sustentabilidade pelo terceiro lugar na Feira Brasileira de Jovens Cientistas.

O projeto "Utilização de resíduos provenientes do consumo de manga e butiá para o desenvolvimento de um material sustentável substituinte à borracha sintética aplicado, inicialmente, no setor calçadista" concorreu com cerca de 300 projetos de 24 estados e o Distrito Federal, entre os dias 26 e 28 de junho na primeira edição da Feira Brasileira de Jovens Cientistas (FBJC) para estudantes do ensino médio. O evento, totalmente virtual, busca integrar, desenvolver, conectar e valorizar o potencial dos jovens cientistas de todo o Brasil. Seis projetos do SESI foram selecionados e participaram do evento.

Os projetos selecionados foram avaliados por uma banca formada por 380 avaliadores, sendo 80 estudantes de graduação e 300 mestres e doutores. Além da apresentação dos projetos, a feira, de forma virtual, contou com palestras e workshops.

Os outros projetos da escola que concorreram foram: Imobilizador terapêutico - uso do polietileno e polipropileno como uma alternativa para a substituição do gesso convencional na recuperação de lesões; Elaboração de Curativos Sustentáveis a partir do Amido Retirado de Cascas de Banana (Musa Paradisiaca) e a Incorporação de Extratos Vegetais, para a Aceleração do Processo de Cicatrização em Pacientes; Pastilhas bioprotetoras - uma alternativa proveniente de extratos naturais para o controle do Aedes Aegypti; Engenharia sustentável - Fase II: a inovação no mercado de óculos a partir da elaboração de armações com o uso de fibras vegetais e materiais reciclados; e Conservantes naturais - Fase II: a produção de guloseimas com poder nutritivo e sem adição de conservantes artificiais, visando o bem estar do consumidor.

A participação e o reconhecimento de projetos em mostras científicas é uma realidade para os alunos das escolas SESI. Desde 2014, com o início da escola de Pelotas, foram mais de 60 premiações em eventos científicos de abrangência nacional e internacional – incluindo as áreas de Ciências da Natureza, Matemática e Engenharia. Nesse sentido, o protagonismo e o empreendedorismo – também princípios da escola – são incentivados e desenvolvidos a partir da proposta pedagógica.

Relacionadas

Leia mais

Deu Brasil no Global Innovation, maior prêmio de inovação da robótica!
As mais lidas de 22 a 28 de junho na Agência CNI de Notícias
Deu Certo! A solução brasileira para produzir álcool em gel

Comentários