Para Fiesp, governo acertou ao editar a MP 612

Medida Provisória (MP) 612 aumenta o teto do faturamento para as empresas que optaram pelo regime de lucro presumido. Segundo a Fiesp, o valor estava congelado desde 2002

SÃO PAULO - A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) avaliou nesta sexta-feira, em nota distribuída à imprensa, que o governo federal acertou ao editar a Medida Provisória (MP) 612, que revisa o teto do faturamento para as empresas que optaram pelo regime de lucro presumido, passando de R$ 48 milhões para R$ 72 milhões por ano a partir de 1º de janeiro. Segundo a Fiesp, o valor estava congelado desde 2002.

"Essa é uma reivindicação antiga nossa que, sem dúvida, irá favorecer a indústria brasileira", de acordo com o presidente da Fiesp, Paulo Skaf. Para ele, essa é uma oportunidade de criar novos postos de trabalho e melhorar a competitividade. "E o fundamental: estamos diminuindo um imposto que ajuda a corroer o crescimento do País." Skaf disse que a medida dará mais vigor para o setor produtivo, especialmente para as empresas de pequeno porte, "que possuem importante papel na geração de emprego e renda no País".

Nesta manhã, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou que o governo estava colocando 14 novos setores no regime de desoneração da folha de pagamento, ao comentar, em entrevista à imprensa, a MP 612. "São empresas que não pagarão mais o INSS sobre a folha patronal", afirmou ele, confirmando que a medida vale a partir de 1º de janeiro de 2014.

Leia a íntegra no http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,para-fiesp-governo-acertou-ao-editar-a-mp-612,149706,0.htm

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