Confiança da indústria sobe em 27 dos 29 setores analisados em setembro, mostra CNI

Pela primeira vez, desde fevereiro de 2020, todos os setores avaliam de maneira positiva ou neutra as condições atuais da economia brasileira, na comparação com os seis meses anteriores

Homem negro opera parafusadeira para montagem de móveis em fábrica
Setor de móveis foi um dos que teve alta na confiança

A confiança do empresário industrial subiu nos 27 dos 29 setores pesquisados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) na passagem de agosto para setembro deste ano. De acordo com o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) – resultados setoriais, o avanço teve grande contribuição da percepção mais favorável sobre o momento atual da economia brasileira em relação aos últimos seis meses.

A avaliação das condições atuais da economia brasileira avançou em todos os setores industriais, com exceção do setor Veículos automotores.

As maiores altas de confiança foram registradas nos setores de: Impressão e reprodução de gravações (+7,0 pontos); Móveis (+5,8 pontos); Extração de minerais não metálicos (+5,1 pontos); Produtos de borracha (+4,8 pontos); e Calçados (+4,7 pontos).

O indicador varia de 0 a 100 e todos os valores acima de 50 pontos indicam confiança. Quanto mais distante dessa linha de corte, mais disseminada está a confiança.

Setores afirmam que economia está melhor do que há seis meses

Além disso, os quatro setores industriais que avaliavam que a economia estava piorando em agosto fizeram uma transição e passaram a avaliar que as condições correntes da economia brasileira se mantiveram estáveis ou melhoraram: Impressão e reprodução, Metalurgia, Biocombustíveis e Móveis.

Dessa forma, pela primeira vez desde fevereiro de 2020 nenhum dos setores industriais avalia que a economia está pior do que nos seis meses anteriores.

A confiança está menor apenas nos setores Biocombustíveis, que caiu de 57,4 pontos em agosto para 55,3 pontos em setembro, e Veículos automotores, que passou de 58,6 pontos para 57,4 pontos. Apesar dessas quedas, todos os setores da indústria permanecem confiantes com o indicador acima de 50 pontos.  

Foram ouvidas 2.171 empresas, sendo 840 de pequeno porte, 800 de médio porte e 531 de grande porte, entre 1 e 12 de setembro.

Acesse a íntegra da pesquisa na seção de Estatísticas.

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