Após quatro altas consecutivas, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) recuou 5,2 pontos em setembro, para a marca de 58 pontos. Apesar da queda, o indicador medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que os empresários seguem confiantes, acima da média histórica de 54 prontos, embora o otimismo esteja menos intenso e menos disseminado.
O índice varia de 0 a 100, sendo 50 pontos a linha divisória entre falta de confiança e confiança. Foram entrevistados 1.611 empresários, sendo 635 de empresas de pequeno porte, 608 de médio porte e 368 de grande porte, entre 1º e 9 de setembro.
O indicador é composto pela percepção do momento atual e pela expectativa para os próximos seis meses, a partir das condições percebidas da própria empresa e da economia brasileira. Neste último aspecto, conforme a pesquisa, houve uma queda de 56,2 pontos para 47,3 pontos no Índice de Condições Atuais da economia, de agosto para setembro, mostrando que o empresário industrial percebe piora nas condições correntes no cenário econômico.
“A conjunção de fatores como a aceleração da inflação e incertezas decorrentes da crise hídrica e do cenário político influenciaram negativamente a percepção das condições correntes da economia brasileira e, assim, afetaram a confiança do empresário industrial”, explica o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.