“Um novo paradigma industrial, econômico e social”- Para Carlos Abijaodi, promover a bioeconomia no Brasil é colaborar para a promoção da competitividade industrial. O diretor de desenvolvimento industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI) fez a abertura do 2º Fórum de Bioeconomia, que acontece hoje (11) em São Paulo e reúne empresários, pesquisadores e representantes do governo para discutir aspectos da economia baseada na biotecnologia e apresentar uma proposta de agenda brasileira para a bioeconomia construída pela CNI e parceiros.
Segundo o diretor, a bioeconomia é uma oportunidade de revolucionar a maneira que as pessoas vivem, consomem e se relacionam com o planeta. Nesse sentido, construir as bases para o desenvolvimento de produtos, medicamentos e outras inovações originadas no código genético é uma prioridade para a indústria brasileira.
Para Abijaodi, é fundamental que o país ofereça segurança jurídica a quem pode protagonizar esse movimento: “O estado precisa priorizar a reforma do nosso marco regulatório. O modelo vigente tem se mostrado complexo, burocrático e insatisfatório”.
O diretor lembrou da 1º edição do Fórum de Bioeconomia, o primeiro debate multissetorial e internacional sobre o assunto já feito no país. “Esse evento sinalizou o desejo da indústria brasileira de acessar legalmente e fazer uso sustentável da biodiversidade nacional para criar novos produtos e serviços que beneficiem a sociedade e o crescimento do país”, afirmou Abijaodi.
A apresentação do documento Bioeconomia: Uma Agenda para o Brasil é uma resposta à urgência que o país tem de construir as bases para o desenvolvimento de produtos e tecnologias baseados na exploração dos códigos genéticos da biodiversidade brasileira, segundo Carlos Abjaodi.
Confira a programação completa do 2º Fórum de Bioeconomia aqui e acompanhe a cobertura completa do evento no canal de propriedade intelectual da CNI.