O nível de atividade na indústria da construção caiu em maio e ficou em 46,9 pontos. A queda foi maior nas pequenas empresas, segmento em que o indicador de atividade situou-se em 45,6 pontos. Nas médias empresas, o índice foi de 47,4 pontos e, nas grandes, de 47 pontos. As informações são da Sondagem Indústria da Construção, divulgada nesta quarta-feira (26) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice varia de zero a cem. Valores abaixo de 50 indicam queda na atividade.

Conforme a pesquisa, o nível de atividade em relação ao usual para o mês ficou em 44,8 pontos, abaixo da linha divisória dos 50 pontos. A situação também foi pior nas pequenas empresas, em que o nível de atividade em relação ao usual caiu para 42,5 pontos.

Com a atividade desaquecida, o indicador do número de empregados ficou em 47,4 pontos. Foi o sétimo mês consecutivo em que o índice fica abaixo da linha divisória de 50 pontos, indicando redução do emprego no setor. A utilização da capacidade de operação das empresas da construção aumentou de 66% em abril para 69% em maio.

A sondagem mostra também que os empresários do setor estão menos otimistas. Apesar de ainda apresentar expectativa de crescimento, esse otimismo está abaixo do historicamente observado. Em junho, o índice de expectativa em relação ao nível de atividade nos próximos seis meses alcançou 55,9 pontos. O indicador de expectativa sobre novos empreendimentos e serviços ficou em 55,6 pontos, o de compras de insumos e matérias-primas foi de 54,5 pontos e o de emprego, 54,3. Os indicadores de expectativa variam de zero a cem. Acima de 50 indicam previsões positivas.

A Sondagem Indústria da Construção foi feita entre 3 e 14 deste mês com 475 empresas, das quais 147 são pequenas, 212 médias e 116 são de grande porte.