Alunos do SESI levam a prata na Olimpíada de Astronomia e Astronáutica

Os jovens da Bahia estão em processo de seleção para representar o Brasil na Olimpíada Internacional na Colômbia, em 2020

Marcelo e Juliana (centro) acompanhados pelos professores e o diretor da escola do SESI

Os estudantes Juliana Carla Santos da Silva, 17 anos, e Marcelo Pires, 16, da Escola SESI Adonias Filho, da Bahia, conquistaram a medalha de prata na primeira etapa da 22ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). A disputa envolveu 800 mil  jovens do ensino fundamental e médio do Brasil inteiro. Agora, os estudantes participam da seleção que definirá quem vai para representar o país na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica, sediada pela Colômbia, e na Olímpiada da Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica, no México.

Aplicada em maio, a prova dividiu-se em quatro níveis: três para o ensino fundamental e uma para o ensino médio. Cada desafio continha sete perguntas de astronomia e três de astronáutica - a ciência que envolve a construção e operação de veículos espaciais.

Os alunos do SESI que participaram da prova foram orientados pelos professores de Física Marcelo O’Donnell Krause e Henrique Silva Leal. Deu certo! Na categoria de ensino médio, Juliana e Marcelo alcançaram média acima de 8. 

A aluna, que atualmente cursa o 3º ano do ensino médio, revela que sempre gostou de participar de concursos e olimpíadas e que está imensamente feliz.

“Ao entrar na Escola SESI, tive oportunidade de participar de vários projetos, dentre eles, a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica. Como medalhista de prata, ainda estou no processo de seleção para participar das olimpíadas internacionais. Tem sido uma experiência incrível, que me mostrou uma nova paixão: o cosmos”, conta a estudante.

Marcelo, por sua vez, gosta tanto do conteúdo quanto da competição. "Desde criança sempre tive interesse em entender como as coisas funcionam e o céu é uma dessas coisas. Gosto muito de ciências em geral por causa dessa curiosidade natural", afirma o medalhista. Ele pretende participar de mais disputas. .

Os professores que ajudaram na preparação consideram de suma importância a aplicação da provas como essa para motivar ainda mais o aprendizado e estão orgulhosos com o resultado. “Temos a honra de ter nossos alunos como destaques nessas olimpíadas. Este é o resultado que nos recompensa pelas atividades desenvolvidas ao longo do ano em Física e Astronomia no ambiente escolar”, afirmou Henrique Leal. 

SAIBA MAIS - A Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA) é uma competição anual de astronomia e astrofísica para estudantes do ensino médio. A primeira edição ocorreu em 2007, na Tailândia, e a mais recente foi realizada na Hungria, em agosto de 2019. Participam equipes representando seus respectivos países, formadas por até cinco alunos e dois professores. A próxima edição ocorrerá em 2020 na Colômbia. Acesse o site da Olimpíada e fique por dentro. 

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