A Bosch quase dispensa introduções. Junto a outras gigantes alemãs, está na linha de frente da transformação digital da indústria, da produção agrícola e da vida cotidiana de milhares de pessoas que usufruem das tecnologias criadas pela empresa.
Operando desde 1954 no Brasil, onde emprega mais de 8 mil pessoas, como boa desenvolvedora, a Bosch é também grande usuária da inovação que ajuda a construir. É que, como explica o presidente da Bosch América Latina, Besaliel Botelho, a tecnologia aplicada ao processo produtivo e à gestão dos negócios é um trunfo na busca pela produtividade.
Diante dos desafios impostos pelo ambiente brasileiro - o famoso custo Brasil - o azeitamento dos processos produtivos se tornou um equalizador das dificuldades enfrentadas da porta da fábrica para fora. "A Bosch trabalhou fortemente a sua produtividade porque, sem isso, não teria sobrevivido à crise. Buscamos superar os reveses recentes do país com o aumento da produtividade. Acho que fomos bem-sucedidos", afima Botelho.
A tecnologia foi fundamental. A empresa utilizou sensoreamento, digitalização e coleta de dados das máquinas em tempo real para otimizar processos. Os resultados podem ser resumidos em dois dados: a empresa reduziu em 40% seus custos de manutenção e ganhou até 10% de eficiência nas máquinas.
A demanda não é só da subsidiária alemã. Entre 2000 e 2016, a produtividade do trabalho na indústria cresceu 8,8% no país, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Para se ter ideia do espaço a percorrer, no mesmo período, a Coreia do Sul registrou aumento de 118,4% nesse quesito.
Mesmo países em desenvolvimento, como México e Argentina, obtiveram resultados significativamente melhores que o Brasil, com 29,3% e 27,7%, respectivamente. E o alerta vale em dobro na corrida tecnológica.
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