Rui Costa: Indústria brasileira deve ser referência para o mundo em transição energética

Em entrevista para a Agência de Notícias da Indústria, ministro da Casa Civil diz que Brasil deve exercer seu protagonismo na transição para uma economia mundial de baixo carbono

Dois homens brancos vestindo ternos escuros se cumprimentam com abraço
Ministro da Casa Civil, Rui Costa (e), prestigia abertura de stand da CNI, presidida por Ricardo Alban (d), na COP28

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, visitou neste sábado (2) o estande da Confederação Nacional da Indústria (CNI) na conferência do clima da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP28, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Na ocasião, ele falou sobre o papel do Brasil e da indústria nacional nas discussões sobre as mudanças climáticas.

Sobre o assunto, o ministro respondeu três perguntas da Agência de Notícias da Indústria

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA: Como o senhor avalia a participação do Brasil na COP28?

RUI COSTA: O Brasil tem sido uma referência em transição ecológica e em cuidado com o planeta. É visível como o Brasil se coloca para o mundo como um país a ser seguido e como uma liderança global e com todas as suas ações.Inclusive na implementação de uma política em que mais de 80% da energia elétrica brasileira já é com base em energias renováveis.

AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA: Qual o papel da indústria brasileira nas discussões sobre mudanças climáticas?

RUI COSTA: A indústria brasileira pode e deve aproveitar essa grande oportunidade de ser uma referência no mundo como, por exemplo, no uso racional dos recursos naturais, sejam eles de energia, de água. Pode ser referência também ao investir na descarbonização de sua produção.


Acho que o Brasil e a indústria nacional têm tudo para se colocar como elementos de atração de investimento e como referência para o mundo.


AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA: O governo brasileiro espera quais resultados da COP28?

RUI COSTA: É preciso que, de fato, os países ricos ajudem a cuidar da floresta, que os países ricos ajudem a financiar os custos da descarbonização do planeta, que inclui, por exemplo, a eletrificação de veículos de transporte de massa. Isso tudo vai ser feito de uma forma mais rápida se tivermos a união de todos, inclusive, a participação efetiva e não só retórica dos países mais ricos.

A Indústria na COP28

Confederação Nacional da Indústria (CNI) vai participar, de 30 de novembro a 12 de dezembro, da 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP28, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

Na Conferência, a indústria vai defender o avanço na implementação do mercado global de carbono, a definição da estratégia de descarbonização da economia e trabalhará na mobilização dos países para o financiamento climático – medidas consideradas necessárias pelo setor para o desenvolvimento da agenda climática.

Acompanhe a página especial com todos os conteúdos da indústria na COP28. 

Relacionadas

Leia mais

COP28: Ricardo Alban inaugura estande da CNI com ministros, governadores e parlamentares
Os desafios da transição energética e da descarbonização | Um Mundo de Possibilidades
CNI assume presidência do B20, o grupo empresarial do G20: entenda tudo aqui

Comentários