A Propriedade Intelectual não é um assunto novo, historiadores explicam que foi ainda na Idade Média a concessão das primeiras licenças para processos industriais de fabricação e pintura, contudo a primeira concessão reconhecida sobre uma invenção deu-se na República da Veneza no ano de 1416, quando Francisco Petri requereu a concessão de uma patente para construir moinhos que funcionavam através da força da água.
Foi com as frequentes mudanças e evoluções no mercado que o tema propriedade intelectual passou a estar cada vez mais em pauta na sociedade, sendo tratado não mais como algo que se referia somente às grandes empresas, mas também as pequenas e médias organizações que da mesma forma, precisam estar atentas em relação à proteção de seus direitos.
Estima-se que as pequenas e médias empresas contribuem com 70% da criação de novos produtos, sendo que constituem a espinha dorsal no país. Porém menos de 10% dessas empresas utilizam o sistema de propriedade intelectual e ainda assim, geralmente, de forma incorreta e sem auxílio especializado. Esse é um dado que comprova que ainda há muito que evoluir em relação a isso.
A propriedade intelectual defende os direitos das empresas, marcas e pessoas, assim não deve ser tratada como um benefício exclusivo para grandes empresas, sendo muito importante também para pequenas e médias organizações que, muitas vezes, são as maiores prejudicadas em situações complicadas em relação as suas ideias, nomes, logotipos, músicas, entre outros.
Como mencionamos acima o país depende das ideias e das inovações vindas das pequenas empresas, assim é realmente importante que essa classe passe a registrar suas ideias e marcas, já que essa relação não será positiva apenas para as empresas em si, mas sim para o país como um todo. Isso por que as patentes são os grandes diferenciais da criatividade e podem tornar o país mais competitivo.