Festival SESI de Educação traz para Brasília torneio de robôs, SESI Lab itinerante e seminário

De 28 de fevereiro a 2 de março, Pavilhão do Parque da Cidade recebe etapa classificatória para mundial de robótica com mais de 2 mil estudantes. Evento gratuito terá oficinas e aparatos do SESI Lab

Essa é segunda edição do evento em Brasília. Neste ano, SESI reúne maior número de equipes, inclusive de escolas públicas

Brasília sedia, entre 28 de fevereiro e 2 de março no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, o Festival SESI de Educação. A programação reúne dois eventos: o Seminário Internacional SESI de educação e a etapa nacional classificatória para o mundial de robótica da FIRST, nos Estados Unidos. Competem mais de 2 mil estudantes de 9 a 19 anos de escolas da rede SESI e SENAI, públicas e privadas de todo o país. 

Com entrada gratuita, o festival será aberto ao público a partir da quinta-feira (29), das 9h às 18h. Os visitantes poderão assistir às quatro modalidades da competição – com miniaturas de carros de Fórmula 1, robôs pequenos de LEGO e robôs gigantes, com até 1,2 metro de altura e 56 kg –, além de participar de oficinas maker e interagir com 10 aparatos do SESI Lab itinerante.  


“O festival é o evento para famílias, especialistas e tomadores de decisão conhecerem o poder transformador da educação que prepara o estudante para os desafios do futuro. Em quatro dias, teremos um seminário técnico, uma competição de alto nível, em que crianças e adolescentes mostram todo o conhecimento e as habilidades desenvolvidas com a robótica, e oficinas e aparatos tecnológicos e artísticos do SESI Lab, que dão ao visitante a oportunidade de colocar a mão na massa”, destaca o diretor de Operações do SESI, Paulo Mol.


Conheça as atrações do Festival SESI de Educação 

  • Seminário Internacional SESI de Educação 

Quarta-feira (28) das 9h às 12h30 

Em parceria com o Movimento pela Base, o SESI reúne especialistas em educação e representantes do setor público em um seminário para debater o novo Plano Nacional de Educação (PNE) e a inserção dos jovens no mundo do trabalho. Nomes confirmados: Maria Helena Guimarães, socióloga e professora aposentada da Unicamp; Maurício Holanda, secretário de Articulação Intersetorial e com os Sistemas de Ensino do MEC; Rafael Lucchesi, diretor de Desenvolvimento Industrial e Economia da CNI e diretor-superintendente do SESI; Alice Ribeiro, co-CEO e diretora de Articulação do Movimento pela Base; Fernanda Flores, especialista em Educação; Pilar Lacerda, Consultora Pedagógica da Lekto; Hélvia Paranaguá, secretária de Educação do DF; Getúlio Ferreira, secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC; e Wisley Pereira, superintendente de Educação do SESI. 

O seminário também será transmitido ao vivo no YouTube do SESI

  • SESI Lab itinerante 

De quinta-feira (29) a sábado (2), das 9h às 18h. Entrada permitida até as 17h. 

O SESI Lab estará presente do Festival SESI de Educação com oficinas maker e 10 aparatos do museu. As oficinas de insetos elétricos, broche de luz, autômatos viventes e carrinho a motor vão ocorrer às 9h, 10h, 11h, 14h, 15h, 16h e às 17h, nos três dias. A participação é por ordem de chegada, com capacidade de 40 pessoas por horário. Já as 10 instalações interativas são aquelas com mais sucesso de público no museu: banco musical, jogo de cooperação, bancadas de circuitos “Faça funcionar”, mesa instável, mordida sonora, sombras coloridas, tubos de vento, engenhocas de bolinhas, dança do robô e obra interativa do Edu Salzane.  

Saiba mais sobre o SESI Lab itinerante, os 10 aparatos e as oficinas maker

Visitantes poderão interagir com aparatos do SESI Lab e participar das oficinas
  • Torneio de robótica 

Mais de 2 mil estudantes de escolas públicas e particulares desembarcam em Brasília depois de meses dedicados à programação e à construção de robôs e de miniaturas de carros de Fórmula 1. Eles também desenvolvem ações sociais e projetos de inovação. Os vencedores classificam para o torneio mundial que acontece em Houston, nos Estados Unidos, em abril. 

Para o mundial, o Brasil terá o maior número de vagas desde que começou a participar da competição. São 12 no total: 3 de FLLC, 3 de FTC, 4 FRC e mais 2 vagas garantidas de FRC das equipes que ganharam o prêmio de Engenharia no mundial do ano passado (o prêmio dá direito à vaga no ano seguinte, com patrocínio da Nasa). No ano passado, foram 10 vagas, o que mostra que os estudantes vêm ganhando projeção internacional no torneio. 

A competição de robótica acontece em quatro modalidades, que variam de acordo com o desafio, o porte do robô e a idade dos competidores:

Na modalidade iniciante, alunos de 9 a 15 anos formam equipes de 2 a 10 integrantes para construir robôs de peças de LEGO, que devem cumprir uma série de atividades e somar o máximo de pontos em partidas de 2 minutos e meio. O time ainda é responsável por idealizar e criar um projeto de inovação, que é uma solução para um problema real dentro da temática Arte. Conheça o desafio deste ano na FLLC

Nº de estudantes: cerca de 670 

Nº de equipes: 100  

Estudantes do ensino médio constroem robôs maiores, de até 19kg, a partir de um kit de peças reutilizáveis, tecnologia Android e uma variedade de níveis de programação baseada em CAD, Java e Blocks. Os competidores desenvolvem um portfólio de engenharia para detalhar o funcionamento dos robôs, que devem cumprir atividades, como carregar blocos, em uma arena. Conheça o desafio deste ano na FTC

Nº de estudantes: cerca de 350 

Nº de equipes: 57 

A categoria mais avançada envolve alunos do ensino médio, que constroem e programam robôs de porte industrial, que chegam a 56 kg e têm 1,2 metro de altura, para também realizar tarefas em uma arena. A competição é bastante consolidada lá fora, onde os times são patrocinados por grandes empresas, como General Motors, Apple, Xerox, Google, GE Energy, Toyota, que acabam utilizando o torneio para identificar talentos. Conheça o desafio deste ano na FRC

Nº de estudantes: cerca de 700 

Nº de equipes: 55 

O projeto educacional da FÓRMULA 1 instiga os estudantes a montarem escuderias, com três a seis integrantes. As equipes constroem um carro em miniatura, réplica dos carros oficiais de corrida, que, impulsionados por um cilindro de CO2, podem chegar a 80 km/h em uma pista de 24 metros de comprimento. Conheça o desafio da F1 in Schools

Nº de estudantes: cerca de 290  

Nº de equipes: 51 

Estudantes brasileiros já receberam mais de 100 prêmios internacionais  

De maneira pioneira, o SESI começou a implementar o programa de robótica internamente nas suas escolas em 2006 e, em 2012, passou a realizar as competições da organização internacional FIRST no Brasil para competidores da própria rede e de outras instituições de ensino. Já passaram pelos torneios organizados pelo SESI mais de 45 mil estudantes e, no decorrer desses anos, os competidores brasileiros conquistaram 108 prêmios internacionais somente na modalidade iniciante, a FLLC, que deixaram como legado para o país uma nova geração de pesquisadores e engenheiros.

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