Com a presença dos representantes da Rede CIN (Centros Internacionais de Negócios) de todo o Brasil, a CNI (Confederação Nacional da Indústria) apresentou, na manhã desta sexta-feira (15/03), no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande (MS), o projeto de gerenciamento da carteira de clientes e diagnóstico de internacionalização, além do projeto de Serviço de Apoio ao Investidor, implementado neste ano para atrair investimentos estrangeiros. Segundo a analista da Comex (Unidade de Comércio Exterior) da CNI, Isabella Sousa, as ferramentas já estão em andamento e buscam o melhor atendimento dos clientes de acordo com suas necessidades, por meio da harmonização do modelo de atendimento, com registro de histórico e mais agilidade nos relatórios.
"Complementando esse alinhamento do atendimento, o diagnóstico vem auxiliar na preparação e capacitação da integração com o mercado externo, com qualidade e desenvolvimento", disse Isabella Sousa. Ela destaca que hoje o Brasil é o 5º maior país a receber investimentos estrangeiros diretos, o que gerou uma demanda no atendimento desse serviço. "Por isso a harmonização da metodologia, sendo que o projeto piloto já está sendo implantado e passa a funcionar em abril em três estados a serem escolhidos ainda", declarou.
O consultor Márcio Fernandes, representante Advisia Management Consulting, detalhou que o objetivo da Rede é apoiar o investidor nacional ou estrangeiro no estabelecimento de negócios industriais internacionais em território brasileiro, independente de sua natureza, operando como agente de referência nacional para prestação de serviços e para articulação de outros agentes necessários às diversas fases de estabelecimento dos investimentos. "Devido às diferentes necessidades de cada um dos perfis de investidores, o CIN deve se customizar para que consiga atender de forma efetiva todos os investidores", afirmou.
Para o coordenador do CIN da Fiems, Fábio Fonseca, os serviços prestados pela Rede CIN tem qualidade diferenciada e proporcionam um atendimento mais individual e personalizado às indústrias. "As empresas passam a contar com um melhor preparo e uma visão ampliada", pontuou, acrescentando que, com o projeto de apoio, o investidor pode encontrar nas federações um ponto de referência em que terá orientações e informações a respeito dos setores para o melhor investimento e disponibilidade.
O gerente CIN/RS, Kurt Ziegler, acredita que essa é uma oportunidade de a Rede atuar de forma homogênea no seu atendimento. "Essas ferramentas nos dão a condição de tratamento igual de norte a sul do país, de forma mais aprofundada e mesma linguagem", ressaltou. A gerente do CIN/MT, Gabriela Fontes, afirmou que as iniciativas trazem um diferencial para sua estrutura, fortalecendo seu mercado. "O portfólio necessita de uma estrutura e esses serviços irão auxiliar, principalmente, na prospecção em realização de negócios", enfatizou.
