Segundo seminário em celebração aos 200 anos de independência tem participação de Luiza Trajano

Evento contará com participação da empresária Luiza Trajano, fundadora da Magazine Luiza, e do presidente da FIESP, Josué Gomes da Silva, entre outros convidados, para falar sobre desenvolvimento econômico e sustentabilidade

Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) promoveram nesta quarta-feira (27) o segundo seminário do ciclo 200 Anos de Independência – A indústria e o futuro do Brasil.

O tema deste segundo debate foi Desenvolvimento Econômico e Sustentabilidade. O encontro ocorreu na sede da FIESP, em São Paulo, com transmissão ao vivo pelo Youtube da CNI e aqui na Agência de Notícias da Indústria em tempo real.

Além do presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, e do presidente da FIESP, Josué Gomes da Silva, participaram do seminário a fundadora da gigante Magazine Luiza, Luiza Trajano, o CEO da GranBio, Bernardo Grandin e o presidente do Instituto Amazônia +21, Marcelo Thomé. O economista Paulo Gala participou de forma remota e a mediação foi com o jornalista Fernando Rodrigues, diretor do jornal digital Poder 360, parceiro do evento.

12h10 - Fim do seminário. Obrigado pela companhia!


“Quando se fala de empregos, temos hoje na CNI três pilares importantes que são educação, ciência e tecnologia e emprego”, afirmou o presidente da CNI. 


12h05 - Ao final, o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, afirmou que por meio do programa SENAI + Digital todas as escolas do sistema S estarão conectadas e cada aluno poderá focar na sua especialidade.

12h - "Vamos parar de dividir. Vamos nos unir. A força do empresariado brasileiro, da indústria, é muito mais forte do que pensamos".

11h59 - Luiza Trajano: "Quero convidar todos vocês a fazer um planejamento para o Brasil. Acho que é isso que temos que fazer. O que muda um país é política pública. Tem muita gente boa, em vários barcos fazendo coisas boas. Eu quero unir todas essas pessoas e essas iniciativas em prol do nosso país".

11h56 - Bernardo Gradin: "Nós vemos que temos o senso de querer fazer. Se tivéssemos vontade, poderiamos produzir em etanol metade da gasolina global, em apenas metade do território brasileiro que hoje está degradado. Os investidores já deram rumo sobre a produção do etanol de segunda geração. Já deram rumo para produção sustentável. Está nas nossas mãos essa mudança".

Marcelo Thomé, afirmou que a CNI sempre teve compromisso com desenvolvimento econômico

"Reafirmo aqui o compromisso pelo desenvolvimento sustentável do país e enfrentamento às desigualdades regionais”, disse Marcelo Thomé.


11h55 - Nas considerações finais, Marcelo Thomé afirmou que a CNI sempre teve compromisso com desenvolvimento econômico, com o desenvolvimento das pessoas por meio da educação, formação profissional para atender as demandas da indústria.

11h45 - Luiza Trajano fala sobre o Não Demita: "Não quer dizer que a empresa não está demitindo, mas naquele momento não podíamos deixar pais e mães de família em casa, parados, sem emprego durante a pandemia. Temos que ter uma estabilidade para que a gente possa trabalhar. Repito, o emprego é o que dá dignidade."

11h40 - "A nossa luta, a luta das mulheres é para ter cargos maiores. Não queremos replicar os sofrimentos para os homens, queremos agregar".

Luiza Trajano defende que precisamos de 50% de mulheres em todos os lugares

11h39 - "Ninguém está falando que precisa tirar os homens, mas que precisamos de 50% de mulheres em todos os lugares. Os conselhos hoje querem mulheres. Por que isso? Porque chegou no consumidor final".

11h36 - Luiza Trajano, empresária, fundadora do Magazine Luiza, fala sobre crises dos anos anteriores, o movimento Não Demita e o grupo Mulheres do Brasil. "Começo falando do grupo Mulheres do Brasil, falando que nós mulheres precisamos mudar nossos ciclos. A pandemia trouxe duas situações para as mulheres: uma ruim das mulheres que sofreram com a violência, dentro de casa, infelizmente; mas trouxe também o crescimento das lideranças femininas".

11h36 - Fim do discurso de Marcelo Thomé. 

11h35 - "Rondônia tem áreas abertas regulares para produção agropecuária e 70% dessas áreas estão subutilizadas ou degradadas. Há um estoque de terras para incremento à produção que é exponencial. Sem avançar um milímetro sobre a floresta, podemos triplicar a produção do estado apenas com novas tecnologias de correção do solo, uso de planejamento e recuperação dessa áreas".

11h34 - "Diversos setores produzem de maneira sustentável, têm absoluta responsabilidade com a legislação, com o entorno do empreendidos, devendo à população esse valor".

Marcelo Thomé, presidente do Conselho Temático de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, fala que "sem avançar um milímetro sobre a floresta, podemos triplicar a produção do estado apenas com novas tecnologias de correção do solo"

11h31 - "A partir da narrativa de que a floresta em pé vale mais do que a madeira desdobrada, como a gente endereça de fato projetos industriais, pesquisa e inovação para transformar as potencialidade econômica do bioma amazônico em negócio? Isso nos motivou a criar o Instituto Amazônia+21. A gente precisa entender de fato como extraindo insumos da floresta posso, por meio de um processo industrial sustentável, gerar empregos de qualidade na Amazônia, retendo o processo produtivo para que a agregação de valor ocorra no território é a missão do instituto."

11h28 - "Mesmo com a ausência de planejamento do Brasil, a gente tem ciclos políticos que afetam a capacidade do Brasil de performar planos porque na alternância política tem a negação do projeto anterior, então o Brasil vive soluços. A gente aprendeu a conviver com a coisa mal feita."

11h27 - Marcelo Thomé, presidente do Conselho Temático de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, inicia a fala. "Faz 22 anos que decidi viver na Amazônia. Ao longo desse período tive oportunidade de rodar muito. Ao longo desses anos a gente começa a ter um olhar mais humanizado sobre a condição de vida das pessoas. Existe uma comunidade chamada Igapó-açu na BR-319. Lá tem pelo menos 400 brasileiros esquecidos no meio da Amazônia. Não tem escola, hospital. A desigualdade é um problema nosso." 

Bernardo Gradin, CEO da GranBio, acredita que há muitas outras indústrias, outros produtos que oferecem oportunidades para o nosso país, além do etanol e outros que citou

11h24 - Termina a reposta do Bernardo Gradin. 

11h23 - "Sou muito otimista no que podemos fazer. Tem muitas outras indústrias, outros produtos que oferecem oportunidades para o nosso país, além desse que citei." 

11h22 - "O etanol de segunda geração é uma tecnologia que poderia gerar muitos empregos. É uma tecnologia verde. Outros países oferecem prêmio para essa tecnologia. É mais difícil, mas não é impossível. Essa tecnologia está nas nossas mãos."

11h17 - Bernardo Gradin, CEO da GranBio, incia a fala. "Nós conseguimos construir um espaço cooperativo no país. Temos iniciativas que se propagam no país inteiro. Mas ainda não cooperamos o suficiente. Para que tenhamos resultados mais efetivos, o ecossistema precisa ser melhorado. Precisamos de orientação."

11h17 - Fim da resposta da Luiza Trajano. 

11h16 - "Outra coisa necessária é o emprego. O emprego é dignidade. Precisamos gerar empregos."

11h14 - "Ainda vejo um mercado esse ano muito difícil com esses juros altos. Tenho vontade de agir e apoiar o crescimento do país, reduzir as desigualdades. A casa própria para uma pessoa é dignidade. A desigualdade não é um problema só do governo. Ele também é um problema nosso."

11h12 - "Esses últimos meses comecei a perceber o aumento de tráfego nas lojas físicas." 

11h11 - "A pandemia, para quem reagiu rápido, por incrível que pareça foi impressionante o nosso crescimento. O crescimento dos produtos eletrônicos. No início, o mercado do varejo caiu pós pandemia. O varejo é o primeiro que sofre. Mas todo mundo cresceu depois." 

Trajano explica que os brasileiros sempre acreditaram na necessidade das lojas físicas para facilitar a vida dos clientes também

11h09 - Luiza Trajano: "A gente sempre acreditou na necessidade das lojas físicas para facilitar a vida dos clientes também. Nós queremos frete rápido, por exemplo, então ter uma loja naquela cidade facilita essa entrega. O varejo ganha pouco, mas tem oportunidades de tomar medidas rápidas".

11h05 - "A Magazine Luiza sempre foi aberta para o novo. Sofremos muito também. Em 2015 passamos pelo nosso maior desafio porque queríamos manter as lojas físicas, mas ninguém mais acreditava. As nossas ações chegaram a valer menos de 50 centavos. Mas a gente sempre acreditou na multicanalidade"

11h04 - Luiza Trajano, fundadora da Magazine Luiza, fala quais foram os principais desafios para manter a loja nos últimos anos. "Varejo é indústria também. E é o maior empregador depois do governo. Varejo é indústria também. E é o maior empregador depois do governo"

O tema do segundo seminário dos 200 anos de Independência é Desenvolvimento Econômico e Sustentável

Paulo Gala defendeu aproveitar o boom de commodities para reindustrializar o Brasil. “Estamos passando por um novo boom de commodities. A gente pode chegar a uma balança comercial de 100 bi de dólares, o dobro do ano passado e recorde absoluto”, afirmou.


11h05 - Fim da fala do Marcelo Thomé. 

11h03 - "O Brasil tem absoluta oportunidade de liderar o mercado global de carbono. Só o bioma amazônico representa 17% do estoque de carbono do planeta. Estima-se que o Brasil tenha 20% do patrimônio genético de todo o planeta. A gente tem de endereçar soluções inovadoras para que a gente tenha um ambiente de negócios favoráveis para que sejam líderes nessa áreas."

11h01 - "Visões radicais tanto para quem define o progresso a qualquer custo, quanto para a preservação que não reconhece a importância dos brasileiros que compõem essas regiões, têm gerado desigualdade, miséria e o ilícito."

11h - "Os prefeitos [das cidades da região amazônica] estão discutindo asfalto, calçada e iluminação pública. Isso é uma agenda do século XIX É um atraso de 200 anos que impõe aquela população conviver com a ausência de tudo que é básico e que são preceitos constitucionais. Resgatar esse compromisso com as pessoas deve ser um dos principais movimentos que devemos deflagrar para os próximos anos."

10h59 - "se ao longo desses 200 anos podemos construir essa nação, é uma nação que se desenvolveu de uma maneira assimétrica. Desde a redemocratização, a Amazônia não recebeu o investimento adequado, exceto as usinas, mas sempre no campo privado, não de maneira estruturada que entenda a complexidade da região. Foi o que decidimos fazer para olhar pelo atraso dessa região, que é secular."

10h55 - Marcelo Thomé, presidente do Conselho Temático de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, começa sua palestra. "Criamos um movimento empresarial da Amazônia. Entendemos a complexidade e oportunidades nesses estados. Temos projetos fragmentados pelas federações e agora um projeto único que é a promoção de negócios sustentáveis na amazônia. Esse é o compromisso do instituto Amazônia +21." 

10h52 - Fim do debate do Bernado Gradin. 

10h50 - "Temos potencial para sermos um dos maiores, se não o maior exportador de grãos. Essa revolução verde está nas nossas mãos e só depende de nós."

10h49 - "Nós temos uma oportunidade de sermos guardiões de grandes patrimônios como a floresta amazônica. Queimar a Amazônia é queimar o Brasil. Além do desmatamento propriamente dito, queima o Brasil no mundo."

10h46 - "Mas somos uma país democrático em diversas áreas. Parte do peso dessa democracia é o debate. Talvez devêssemos, aproveitar essa onda de tecnologia sustentável para criar e implementar alguns programas orientados por missões."

10h45 - Bernardo Gradin, empresário e CEO da GranBio inicia seu debate. "Nós somos uma sociedade muito diferente. A oitava sociedade mais desigual do mundo. Nós perdemos a oportunidade de educar o povo brasileiro, de nos educarmos. Ficamos para trás porque não investimos na educação. E com isso vem diversas consequências: a consequência de votar mal, de não se planejar a longo prazo. Temos pouca vocação para cooperar. Essa pra mim foi a oportunidade perdida."

Bernardo Gradin diz que o Brasil é a oitava sociedade mais desigual do mundo

10h48 - Encerrada a palestra do economista Paulo Gala.

10h47 - " A gente subiu até a metade da escada tecnológica e precisa subir até o topo, só que essa subida é muito mais difícil porque tem de bater os grandes players do mercado mundial e os nichos do Brasil são esses de tecnologia verde. A gente vai fazer isso porque a gente quer salvar o planeta, mas porque é caminho para o desenvolvimento, para reindustrialização em setores não tão desenvolvidos pelas multinacionais." 

10h45 - "A janela brasileira é da transição verde, da sustentabilidade. Estamos falando de um oceano de coisas, de biomassa, hidrogênio verde, etanol de segunda geração. E a gente precisa fazer o desenho dessa política pública tendo em vista essa janela."

10h44 - "Nosso desafio é encontrar janelas para bater empresas que dominam grandes mercados mundiais. Como fazer isso? Sem política pública a gente não consegue resolver essa assimetria. Precisa de políticas que turbinem nossas empresa para galgar esse mercados tecnológicos. mais do que essas política pública, a sustentabilidade é uma janela que está aberta para o Brasil"

Participam do seminário a fundadora da Magazine Luiza, Luiza Trajano, o CEO da GranBio, Bernardo Grandin e o presidente do Instituto Amazônia +21, Marcelo Thomé. O economista Paulo Gala marca presença de forma remota

10h42 - "A parte de serviços complexos caminha junto com o setor industrial, essa é uma premissa chave para entender que o único caminho é a reindustrialização. Essa reindustrialização tem de ser feita num ambiente de concentração industrial. Essa ideia de que vamos fazer uma simples abertura comercial e conquistar mercados do mundo é totalmente “Poliana" porque estamos falando de mercados hiperconcentrados. É inocente acreditar que uma abertura comercial pura e simples a gente vai conseguir lucrar de igual pra igual."

10h40 - "Não há outro caminho para aumentar renda per capita que não seja avançar na escala tecnologia e a indústria é a estrada real do caminho tecnológico, para usar termos do Freud. Não há país que tenha chegado na fronteira tecnologia tem ter um domínio industrial fortíssimo. Todos países mais ricos do mundo são hiper industrializados."

10h38 - O economista Paulo Gala começa a palestra. "A sustentabilidade é uma grande oportunidade de negócio e uma grande oportunidade para o Brasil avançar e seguir industrializado. É uma das grandes janelas que se abrem à reindustrialização."

Luiza Trajano acredita em um planejamento de quatro pilares para o crescimento do país, com saúde, educação, emprego e habitação

10h35 - Termina a fala da Luiza Trajano.

10h30 - "Podemos fazer um planejamento para o Brasil e entregar para o povo. Um planejamento em quatro pilares: saúde, educação, emprego e habitação. Enquanto a população não apostar, nenhum governo vai dar prioridade para o que precisa. Precisamos sair do diagnóstico."

10h25 - A fundadora do Magazine Luiza, Luiza Trajano inicia sua fala. "Sou uma brasileira muito apaixonada pelo Brasil. Esses 200 anos já mexeram muito comigo. Quanto mais a gente entra na história, mais a gente entende e ama a nossa história. Nós temos uma das melhores indústrias criativas. Minha proposta é que a gente se junte, com tudo que nós temos, porque juntos nós somos muito mais forte."

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