A atividade e o emprego na indústria da construção continuam em queda. Apesar do fraco desempenho, as expectativas dos empresários estão menos pessimistas, com indicadores próximos da linha dos 50 pontos. Em maio, o índice de expectativas sobre o nível de atividade foi de 50,3 pontos, o de novos empreendimentos e serviços registrou 49,1 pontos, o de compras de insumos e matérias primas assinalou 48,5 pontos e o de número de empregados, 48,2 pontos. As informações são da Sondagem Indústria da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quinta-feira (25). Os indicadores variam de zero a cem pontos. Valores abaixo de 50 pontos sinalizam expectativas negativas.
O cenário da indústria da construção permanece difícil, com os indicadores sinalizando queda na atividade e no emprego. Em abril, o indicador de nível de atividade registrou 43,3 pontos e o de número de empregados assinalou 42,3 pontos.
A ociosidade do setor também se manteve alta. Em abril, a indústria da construção operou, em média, com 56% da capacidade de operação, o mesmo percentual registrado em março. O indicador de nível de atividade efetivo-usual atingiu 29,6 pontos no mês passado.
Com esse quadro negativo, os empresários do setor seguem pouco propensos a investir. O indicador de intenção de investimento registrou 28,5 pontos em maio, bem abaixo da linha dos 50 pontos.
O levantamento foi feito entre 2 e 12 de maio com 621 empresas, das quais 216 pequenas, 271 médias e 134 de grande porte.
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