Metade dos moradores da região Sudeste reduziu atividades de lazer em função da crise

Os dados fazem parte da pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira , divulgada em setembro aqui na Agência CNI de Notícias

Foi no Nordeste que a população sentiu com mais intensidade o reajuste dos preços de ingressos de cinema, teatro ou shows

Metade da população dos quatro estados do Sudeste reduziu ou deixou de consumir atividades de lazer nos últimos 12 meses (50%). É a região que mais abriu mão da diversão por causa da crise econômica, aponta pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) . Ao todo, 2.002 pessoas de 141 municípios responderam a questões sobre o consumo de atividades como cinema, clubes, shows e teatro em função do desaquecimento da economia. 

Em segundo lugar, as regiões Norte e Centro-Oeste empataram. Nelas, 47% das pessoas disseram ter cortado ou reduzido os passeios. Dos moradores do Nordeste, 45% diminuíram ou eliminaram, contra 42% da população do Sul. 

"O consumo de lazer, sobretudo o pago, é maior quanto maior a renda familiar. No Sudeste a renda per capita é maior que a da região Nordeste, assim é de se esperar que mais pessoas reduzam o consumo de lazer no Sudeste que no Nordeste, pois há mais pessoas consumindo lazer.", afirma o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca. 

AUMENTO DE PREÇOS - Foi no Nordeste que a população sentiu com mais intensidade o reajuste dos preços de ingressos de cinema, teatro, shows ou de mensalidade de clubes. Dos moradores da região, 41% disseram que os valores aumentaram muito nos últimos 12 meses. No Norte e no Centro-oeste, 37% reclamaram. Em seguida aparece o Sudeste (35%) e o Sul (33%). 

Os dados fazem parte da pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira , divulgada em setembro aqui na Agência CNI de Notícias. 

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