É preciso quebrar estereótipos em relação a profissionais mais velhos, destaca especialista

Noélly Mercer, gestora do Centro de Inovação SESI em Longevidade e Produtividade, apresenta iniciativa que ajuda gestores a estimular troca de experiências e conhecimentos entre trabalhadores de diferentes gerações

A atual expectativa média de vida do brasileiro, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 76 anos, a mais alta da história do país. E a tendência é a população envelhecer ainda. Aliado a isso, a aprovação da Reforma da Previdência manterá as pessoas por mais tempo trabalhando. Na indústria, segundo dados do Ministério do Trabalho, o número de trabalhadores acima de 50 anos vai praticamente dobrar em 2040, invertendo a atual pirâmide de faixa etária mais produtiva no setor – onde hoje prevalece a população entre 20 e 29 anos de idade.

Esse cenário traz oportunidades e desafios para empresas na construção de ambientes de trabalho amigáveis a todas as idades, não só do ponto de vista físico quanto na gestão de pessoas. Em entrevista à Agência CNI de Notícias, Noélly Mercer, gestora do Centro de Inovação SESI em Longevidade e Produtividade, destaca que é importante, em primeiro lugar, quebrar estereótipos de que o profissional com mais de 60 anos não tem mais com que contribuir nas equipes e que chegou a hora de se aposentar. “Um desafio aos gestores será incentivar a troca de experiências e conhecimentos entre profissionais de diferentes gerações”, afirma.

Além da entrevista, no vídeo há depoimentos de profissionais envolvidos no programa de Mentoria, desenvolvido pelo Centro de Inovação na Indústria Mão Colorida. A iniciativa, citada por Noélly na conversa, contribui para esse compartilhamento de conhecimento no ambiente de trabalho e para a redução de conflitos entre gerações.

Confira a entrevista.

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