Good morning! Buenos días! Bom dia! Sabah-il-kheir! Imagine entrar em um lugar e ouvir esses e vários outros idiomas. É o que está acontecendo na cidade de Houston, nos Estados Unidos, que virou a capital mundial da robótica. A metrópole, que tem o espanhol praticamente como segundo idioma, ganhou vários outros. São crianças e jovens de diversos países que participam do World Festival, a “Copa do Mundo da robótica”.
Tudo acontece na região central de Houston, no Centro de Convenções George R. Brown. Até sábado (21), centenas de competidores vão esbanjar conhecimento em projetos e soluções que podem mudar o mundo. O Brasil participa desta mistura de culturas e costumes com quatro times formados por alunos do Serviço Social da Indústria (SESI), todos do estado de São Paulo: Thunderbóticos (Rio Claro), Jedi's (Jundiaí), Big Bang (Birigui) e Red Rabbit (Americana), além do time pernambucano Visão Elétronsbot, do Colégio Visão, de Recife. São estudantes com idade entre 9 e 16 anos.
Oficialmente a competição começou nesta quarta-feira (18). As equipes conheceram o local do evento, fizeram o credenciamento e a montagem dos pits, que são os locais de apresentação dos projetos. E, a partir desta quinta-feira (19), os robôs de Lego entram em ação.
A estudante Victoria Vilela Nogaroto, 15 anos, da equipe Big Bang, que participa pela terceira vez do World Festival, diz que no início a língua era a maior dificuldade, uma barreira que, aos poucos, foi ficando para trás. “Pra sair daqui com um bom resultado é preciso muita dedicação. A gente acredita muito em Deus, recebe muito apoio, temos motivação de sobra e assim esperamos um bom resultado”, conta.
Já a equipe do Colégio Visão é uma estreante na competição e, para o estudante Mateus Albuquerque, 16 anos, a participação significa a realização de um sonho do time. “Estamos amando esta mistura de culturas e de línguas. É incrível participar disso tudo. Com relação à disputa, a palavra que define nossa equipe é evolução e vamos ficar unidos para conseguir novas conquistas”, afirma.
COMPETIÇÕES SIMULTÂNEAS - Além da categoria FIRST LEGO League, da qual o SESI participa, o evento reúne outras disputas de robótica: tem a FIRST LEGO League Júnior (para crianças de 6 a 10 anos); a FIRST Tech Challenge (as equipes projetam, constroem e programam seus robôs para competir em uma arena contra outras equipes), e a FIRST Robotics Competition (com atividades mais próximas da engenharia do mundo real).
SEGUE O DESAFIO – No World Festival, o desafio é o mesmo da temporada do Torneio Nacional de Robótica: Hydro dynamics. Os estudantes pesquisaram e encontraram soluções inovadoras para uma preocupação mundial: a água. Mais uma vez as equipes serão avaliadas em quatro categorias: no Desafio do Robô, os estudantes colocam os robôs de Lego para cumprir determinadas missões lúdicas na mesa de competição. Pode ser algo como remover um cano quebrado, virar tampas de bueiro e mover bombas de água.
Os robôs, projetados e construídos pelos próprios alunos, também são avaliados na categoria Design do Robô. Os times podem utilizar sensores de movimento, cor, toque, controladores e motores. Conta pontos ainda o Projeto de Pesquisa com uma solução inovadora sobre o uso da água. Pode ser, por exemplo, na produção de alimentos ou na geração de energia. Por fim, na categoria Core Values, os estudantes precisam mostrar que sabem trabalhar em equipe.
SAIBA MAIS – Acompanhe a cobertura completa da participação brasileira no World Festival na Agência CNI de Notícias e no perfil do Torneio de Robótica no Facebook e Instagram.