O setor industrial de Mato Grosso do Sul, composto pelas indústrias de transformação, de extrativismo mineral, de construção civil e de serviços de utilidade pública, abriu 2.275 novas postos formais de emprego nos meses de janeiro e fevereiro deste ano, consolidando-se, no período, como o maior gerador vagas de trabalho no Estado neste início de ano, conforme levantamento do Radar Industrial da Fiems com base nos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho e Emprego. O segmento que mais criou vagas foi o da indústria da construção civil, com 1.893 nos dois primeiros meses do ano, enquanto o da indústria de transformação abriu 282 vagas, o de serviços industriais de utilidade pública gerou 59 vagas e o da indústria extrativa tem saldo positivo de 41 postos de trabalho.

Na avaliação do presidente da Fiems, Sérgio Longen, a indústria continua demonstrando força na economia do Estado com a constante geração de empregos, já respondendo por 57,6% do saldo total de postos de trabalho criados em Mato Grosso do Sul até agora. "Somente em fevereiro de 2013, o setor foi responsável pela abertura de 1.227 postos formais de trabalho. Dessa forma, a indústria destaca-se como o principal gerador de postos de trabalho no período indicado", destacou. Além disso, nos últimos 12 meses, a cada 30 dias foram abertos, em média, 722 postos formais pela indústria sul-mato-grossense, totalizando, nesse período, a abertura de 8.658 vagas, o que corresponde a 40,5% dos novos empregos criados em Mato Grosso do Sul.

Com o saldo obtido em fevereiro de 2013, a indústria do Estado alcança a marca total de 132.100 postos formais de trabalho, ficando atrás somente dos setores de serviços, com 171.923, e da administração pública, com 135.750, e à frente do comércio, com 119.559, e da agropecuária, com 66.808. No geral, Mato Grosso do Sul chega à marca de 626.140 vagas de trabalho preenchidas, indicando uma elevação equivalente a 0,64% sobre o estoque total verificado no fim de 2012. Na mesma comparação, o crescimento do estoque por segmento econômico passou a ser de 1,75% para a indústria, de 1,50% para a agropecuária e de 0,62% para serviços, enquanto o setor de administração pública não teve crescimento e o do comércio caiu -0,31%.

Índice de Evolução do Emprego

Já com relação ao Índice de Evolução do Emprego Formal na Indústria, o segmento industrial, na posição verificada em fevereiro de 2013, foi de 193,5 pontos, indicando um crescimento de 93,5% sobre o estoque do ano base de 2005, quando o setor tinha 68.269 trabalhadores. Na mesma comparação, o setor de serviços apresentou um índice de 172,4 pontos e crescimento de 72,4%, o comércio com 149,3 pontos (+49,3%), a agropecuária com 121,7 pontos (+21,7%) e administração pública com 116,8 pontos (+16,8%). No caso do emprego formal total em Mato Grosso do Sul, o índice de evolução alcançou a marca 149,4 pontos (+49,4%).

Constata-se, deste modo, que no período compreendido entre 2005 e 2013, até o mês de fevereiro, o ritmo de expansão do emprego formal na indústria em Mato Grosso do Sul foi 30% maior que aquele apresentado pelo conjunto da economia estadual. Na mesma comparação, em relação aos segmentos de serviços, comércio, agropecuária e administração pública, o ritmo de expansão da indústria foram maiores em 12%, 30%, 59% e 66%, respectivamente.

Já na comparação com o mês imediatamente anterior, o índice de evolução do emprego se comportou da seguinte maneira: indústria (+1,17%), serviços (+0,80%), agropecuária (+0,87%), comércio (+0,08%) e administração pública (0,0%). Por fim, quando comparado com igual mês do ano anterior, o índice de evolução do emprego formal apresentou o seguinte desempenho: emprego total (+3,8%), serviços (+5,8%), comércio (+3,5%), indústria (+7,3%), administração pública (0,0%) e agropecuária (0,7%).