Competidores falam de perseverança e da busca pelo pódio

Milhares de trabalhadores apaixonados por esportes no Brasil buscam o equilíbrio entre viver o seu cotidiano social, trabalhar e praticar esportes almejando bons resultados nas disputas

O que vale mais a pena: correr atrás do sonho de competir, arriscar ou se dedicar ao trabalho e a uma modalidade esportiva? A resposta não é simples, e escolher as duas opções, também não. Milhares de trabalhadores apaixonados por esportes no Brasil buscam o equilíbrio entre viver o seu cotidiano social, trabalhar e praticar esportes almejando bons resultados nas disputas. 

Para a nadadora Geisielen Goes, da Indústria Naval do Ceará (Inace), o desafio é muito maior do que disputar contra os seus adversários na piscina. "É meio complicado, pois eu trabalho o dia todo. Faço faculdade a noite e a rotina de treinos também é intensa. Mesmo assim consegui conquistas nessa rotina sacrificante. É recompensador. Em 2008, consegui vitórias expressivas e fui ao pódio do Mundial do trabalhador em Rimini, Itália. Consegui o 2º Lugar no 4 x100 Medley, 3º Lugar nos 400 Livre e o 3º Lugar nos 200 Borboleta. Isso tudo mostra quanto vale a pena competir. Com esse pensamento vim a Belém", disse. 

Outra nadadora, Thaynara Leal da Silva, uma das atletas representantes da ArcelorMittal de Tubarão (SC), tem nos treinos o ponto forte para conquistar bons resultados. "A gente tem um trabalho muito intenso na ArcelorMittal. Temos uma treinadora exigente e a rotina é bem puxada, já que trabalho o dia inteiro. Acordo 5h30 e treino de 6 às 7h. Um período pequeno, mas sempre com foco na busca de bons resultados. O tempo dedicado à família acaba sendo menor, mas eles apoiam e estão sempre ao meu lado", finalizou. Desde 2012, quando Thaynara começou a disputar pela empresa, já foram  três medalhas de ouro no campeonato brasileiro, em Goiás. Ano passado, no Rio de Janeiro, ela ganhou duas de ouro e duas de prata. 

NAS QUADRAS - Outro exemplo de superação é a atacante de vôlei e analista de controle de materiais,  Pâmela Toniolo, da delegação catarinense da empresa Aurora, que fica em Chapecó (SC). A jogadora comemorou a primeira vitória contra as representantes de Minas Gerais, na estreia das equipes na quadra do SESI Almirante Barroso. "Faz uns cinco anos que jogo na equipe do Aurora, acabei de terminar a faculdade e só podia treinar aos sábados. Agora os treinos se intensificaram e acontecem três vezes por semana. Continua bem pesado, mas vale muito a pena porque queremos o título aqui em Belém", afirmou. 

OS JOGOS - Mais de 1.200 atletas de 200 empresas de todo o país participam da 10ª edição dos Jogos Nacionais do SESI, em Belém. As provas, em dez modalidades, começaram na quarta-feira (10) e seguem até domingo no SESI Almirante Barroso, SESI Ananindeua e no Estádio Olímpico do Pará. Acompanhe todas as notícias sobre os Jogos Nacionais do SESI na página da competiçãoAcesse as fotos no Flickr

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