Belém será a sede da próxima edição dos Jogos Nacionais do SESI

Equipe do SESI do Pará recebeu a bandeira dos Jogos na quadra da escola de samba do Salgueiro, na cerimônia de premiação do torneio que reuniu cerca de 1.200 trabalhadores no Rio de Janeiro

O samba embalou o encerramento dos Jogos Nacionais do SESI, na noite deste domingo (18), no Rio de Janeiro. A festa e a solenidade de premiação dos atletas, na quadra da escola de samba do Salgueiro,  fortaleceu o espírito de confraternização da competição que reuniu cerca de 1.200 trabalhadores de 250 empresas brasileiras desde a quinta-feira (15). Durante a cerimônia, a equipe do SESI do Pará recebeu a bandeira dos Jogos, porque a próxima edição da competição será realizada em Belém, no próximo ano.

“A cada edição, os Jogos  evoluem. Neste ano, os trabalhadores vivenciaram todos os serviços oferecidos pelo SESI nas áreas de esporte, cultura, lazer e saúde”, disse o gerente executivo de qualidade de vida do SESI, Antônio Muzzi. “A competição foi excelente”, avaliou Adriano Fernandes de Oliveira, de 33 anos. Ele é coordenador de laboratório da Itron, indústria paulista de medidores de água e saiu dos Jogos deste ano com a medalha de ouro no xadrez pensado. Essa foi a terceira vez que Adriano competiu nos Jogos Nacionais do SESI.

“Esse é o torneio que todos ganham”, disse o engenheiro Eduardo Gambale, de 57 anos, que trabalha na empresa Furnas Centrais Elétricas de Goiás. Ele ficou com o quarto lugar do xadrez rápido, modalidade em que a partida tem duração média de meia hora. Mas, para ele, a classificação  não importa. “Faço questão de participar dos Jogos do SESI, por que aqui faço novas amizades. É um ambiente em que predominam a alegria, a integração e, principalmente, o respeito”, destacou o engenheiro.

Gambale aprendeu a jogar xadrez aos 13 anos de idade, porque herdou  o tabuleiro do avô. Segundo ele, foi graças ao xadrez que hoje é engenheiro. “Só aprendi e passei a gostar de matemática  depois que  aprendi a jogar xadrez. O jogo ajuda a desenvolver a reatividade, o raciocínio lógico e a intuição”, conta. Essas qualidades, acrescenta, são importantes para o êxito no dia a dia do seu trabalho de construção de barragens de hidrelétricas.

PAIXÃO PELO ESPORTE - A auxiliar de produção da Siemens do Brasil, em Manaus (AM), Nija Lamarta, estava feliz com a primeira participação nos Jogos Nacionais, mesmo sem levar medalhas para casa. "Nossa equipe de vôlei foi desclassificada logo no início, mas estar aqui vale muito a pena, a gente vem porque gosta do esporte. É uma coisa que nunca vivi. Sou de uma cidade pequena do Pará, moro no Amazonas e nunca pensei que viria para o Rio de Janeiro, ainda mais pelo esporte", afirma. Segundo ela, a viagem de avião ao Rio foi a segunda que fez na vida. A primeira foi para Rondônia, na competição regional dos Jogos do SESI.


Bicampeão no vôlei,o operador de produção da DNP Estamparia, de São Paulo (SP),  Reginaldo Campos  e sua equipe ficaram em quarto lugar nesta edição dos Jogos. "Tivemos alguns desfalques e ficamos com o time comprometido. Agora a caminhada começa de novo, nossa expectativa é voltar a sermos campeões no ano que vem, em Belém".

Nos Jogos Nacionais do SESI Rio 2013, os trabalhadores competiram em dez modalidades diferentes. Foram 258 partidas/jogos, em que atuaram cerca de 350 juízes e 400 técnicos (do Sistema Firjan e terceiros) acompanhando o funcionamento do evento.

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