Um dos projetos da mostra é uma placa fotovoltaica que imita o movimento dos girassois para otimizar a captação de energia solar. A invenção de Gelson Osório, do SENAI de São Carlos, no interior de São Paulo, tem um aproveitamento até 30% maior na captação.
O produto se move nos eixos vertical e horizontal e rastreia o céu a cada cinco segundos, em busca do ponto em que o sol brilha com mais intensidade. O resultado é um ganho de até 30% na captação dos raios solares.
O protótipo, de 1,4 metro quadrado, sai por R$ 800 e gera 20 watts de energia por dia. As placas vendidas no mercado são sete vezes maiores, custam cerca de R$ 3 mil e geram, em média, 120 watts.
Se uma placa nas dimensões do mercado atual fosse desenvolvida com a tecnologia inventada por Gelson, ela custaria cerca de R$ 8 mil. “Com apenas três unidades, eu teria um ganho de 90% na captação de energia. Ou seja, é um bom negócio”, calcula o estudante de 19 anos, na expectativa de que um investidor se interesse por seu projeto.