Um cenário futurista com robôs que podem ajudar a salvar vidas e até fazer atividades de humanos. Pode até parecer coisa de cinema, mas esses robôs já existem, ou pelo menos o projeto de alguns deles. Basta visitar o SESI Taguatinga, em Brasília, pra ver as máquinas que participam do Torneio de Robótica First Lego League.
A disputa é realizada pelo Serviço Social da Indústria (SESI), em conjunto com os parceiros fundadores Lego e a organização americana First (For Inspiration and Recognition of Science and Technology). Com o tema Fúria da Natureza, estudantes de vários estados montam e programam robôs buscando soluções para desastres naturais, como deslizamentos de terra, enchentes, tsunamis e tempestades.
Um robô que consiga chegar a lugares de difícil acesso. Essa é a proposta da equipe Coroa, do Colégio Jesus Maria José, de São Paulo. Além das tradicionais esteiras de rolamento, os alunos adicionaram rodas nas laterais para que a máquina consiga se mover, mesmo em terrenos muito acidentados. O robô também tem dois braços mecânicos, que possibilitam, por exemplo, retirar uma árvore do caminho e resgatar uma pessoa ao mesmo tempo. A intenção dos meninos é que o projeto se torne realidade no futuro.
Do SESI Benjamim Guimarães, em Contagem (MG), veio o projeto de um robô para ajudar no resgate em casos de soterramento. A equipe Eagles & Owls montou uma escavadeira com um braço que tem um sensor de temperatura. Se a variação for entre 20 ºC e 40 ºC existe a possibilidade de ter uma vítima soterrada. O objetivo é agilizar as buscas e fazer o salvamento com mais segurança. O projeto já foi apresentado a duas empresas, incluindo uma multinacional de tratores.
Embora o Brasil não tenha terremotos de grandes proporções, a morte de milhares de pessoas por causa desse desastre foi a motivação dos alunos do SESI Canaã, de Goiânia. Eles pensaram em sensores ultrassônicos que, instalados no interior de colunas, paredes e pontes, podem emitir alertas até 30 minutos antes do terremoto. A medida ajudaria na evacuação de prédios, por exemplo. O projeto ainda depende de mais estudos e cálculos para, quem sabe, tornar-se viável.
O simpático robozinho é uma bela demonstração do que os alunos do SESI Taguatinga, em Brasília, estão aprendendo a desenvolver. O “humanóide” imita os nossos movimentos e foi programado, inclusive, para cumprimentar as pessoas quando ele toca em alguém. Tem também um sensor de luz e, quando escurece, o robô para de funcionar; assim como um sensor de obstáculos para se guiar. A expectativa é que robôs assim possam ser utilizados, por exemplo, para desarmar bombas ou mesmo substituir os bombeiros em situações de risco.
FOTOS - Acesse todas as fotos da disputa no Flickr da CNI!
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