Indicadores Industriais - Cinco das seis variáveis pesquisadas registraram crescimento em julho

Indústria da transformação cearense registrou, em julho, um comportamento favorável para suas atividades, quando cinco das seis variáveis pesquisadas registraram crescimento

A indústria da transformação cearense registrou, em julho, um comportamento favorável para suas atividades, quando cinco das seis variáveis pesquisadas registraram crescimento. Esse é um dos resultados do estudo mensal realizado pelo Instituto de Desenvolvimento Industrial (INDI), instituição da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), e divulgado na manhã da última quinta-feira (6/9).

No acumulado dos sete meses de 2012, as vendas totais apresentaram expansão real de 5,34% em relação aos números de 2011, resultado que se deve ao crescimento apresentado em quatro (produtos alimentares, calçados, químico e minerais não metálicos) dos sete setores pesquisados.

Os seis indicadores industriais pesquisados são vendas totais da indústria, pessoal total empregado, horas trabalhadas, massa salarial real, exportações de produtos industrializados e utilização da capacidade instalada. Já os setores analisados no estudo são produtos alimentares, têxtil, vestuário, calçados, químico, minerais não metálicos e metalúrgico.

O faturamento da indústria, na comparação entre julho e junho de 2012, sofreu expansão de 11,66%. O comportamento é explicado por fatores sazonais, uma vez que a expansão nas vendas superou 10% para essa comparação nos últimos cinco anos.

Segundo informações fornecidas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações cearenses de produtos industrializados, no ano, alcançaram US$ 507.19 milhões, representando decréscimo de 1,76% em relação ao montante comercializado em 2011, em igual período.

De acordo com o MDIC, a participação da indústria no total exportado elevou-se de 71,2% nos seis primeiros meses de 2011, para 72,0% em 2012.

Esse quadro positivo, no entanto, não se repetiu no comportamento acumulado do ano, já que o crescimento no faturamento não foi acompanhado por expansão nas demais variáveis.

De janeiro a julho de 2012, a indústria de transformação cearense apresentou decréscimo de 4% na variável pessoal total empregado, em comparação com igual período do ano imediatamente anterior. Apesar disso, a queda menos acentuada nos últimos meses leva a crer em uma melhoria desse indicador no segundo semestre. Setorialmente, as principais quedas do primeiro semestre ocorreram nos setores de minerais não metálicos (- 12,90%), calçados (- 10,90%) e têxtil (-10,75%).

Nesta mesma base de comparação, as horas trabalhadas registraram variação de -0,63% em relação ao acumulado em igual período de 2011, apesar da expansão em cinco setores, contra redução nas outras duas atividades econômicas.

A massa salarial real apresentou acréscimo real de 0,44% frente aos números de 2011, destacando-se as variações positivas ocorridas nos setores de vestuário, metalúrgico e químico.

A utilização da capacidade instalada registrou no mês de julho média de 85,88%, número muito próximo do apresentado em igual mês de 2011 (85,93%) e superior ao apresentado em junho (80,34%). Em julho, os maiores índices de uso do maquinário ocorreram nos setores de minerais não metálicos (98,78%), vestuário (98,11%) e têxtil (93,38%).

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