Sindicatos ajudam indústrias a se preparar para exportar

Desde 2015, quando foi incluído no menu de atividades do projeto Associa Indústria, que oferece em capacitação empresarial em parceria com o Sebrae, já foram realizados 60 cursos em todo o país

Expandir os negócios para o exterior exige preparação das empresas. Sindicatos empresariais estão ajudando indústrias de todos os setores a conhecer as etapas necessárias para se internacionalizar. Fruto de uma parceria entre o Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA) e a Rede Brasileira de Centros  Internacionais de Negócios (Rede CIN), o curso Como se preparar para o mercado internacional? apresenta aos empresários as oportunidades e desafios para a atuação no comércio exterior.

Desde 2015, quando foi incluído no menu de atividades do projeto Associa Indústria, que oferece em capacitação empresarial em parceria com Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae), já foram realizados 60 cursos em todo o país. A iniciativa beneficiou mais de 1,7 mil pessoas. O assunto teve destaque em Santa Catarina, onde sindicatos organizaram 12 cursos.

O interesse pelo assunto pode ser comprovado pelo desempenho exportador brasileiro. Dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) revelam um aumento de 14,7% no total de exportadoras: são 14.472 empresas no primeiro semestre de 2016, contra 12.619 no mesmo período do ano passado. A alta aconteceu, sobretudo, entre as companhias que negociaram até US$ 1 milhão.

Mas para se tornar uma dessas empresas, é preciso se preparar e o curso do PDA é uma introdução completa ao tema. Em oito horas, consultores especializados apresentam o panorama do comércio exterior a empreendedores e gestores de empresas, discutem benefícios para a empresa e explicam quais são os estágios do ciclo de internacionalização bem como a estrutura brasileira de promoção da internacionalização. "O curso é uma introdução a esses conceitos e também serve para mostrar como o Sistema Indústria, por meio de sindicatos e federações, pode apoiar a atuação internacional das empresas, principalmente de pequenos negócios", explica a gerente-executiva de Desenvolvimento Associativo da CNI, Camilla Cavalcanti.

A expectativa é que os sindicatos atuem como articuladores entre a base industrial e os Centros Internacionais de Negócios, presentes em todas as federações de indústrias.  Ainda há oportunidades para empresários interessados em participar. Até o fim do ano, acontecem outras 14 edições do curso.

Para mais informações sobre datas, disponibilidade de vagas e como participar, procure o seu Sindicato ou a Federação das Indústrias do seu estado.

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