Jogos Olímpicos vão movimentar mais R$ 1,7 bi até o início da competição

Esse volume vai ser somado ao R$ 1,3 bilhão já desembolsado com o setor

Os Jogos Olímpicos Rio 2016 deverão movimentar mais R$ 1,7 bilhão até agosto do ano que vem com contratos de bens e serviços. Esse volume vai ser somado ao R$ 1,3 bilhão já desembolsado com o setor. Até julho, as prioridades do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, responsável pela organização da disputa, são as compras com equipamentos e produtos médicos – de kits de atendimento de emergência ao serviço de ambulância – e produtos gráficos. Há também oportunidades nos setores químico, de telecomunicações e metal-mecânico, entre outros. 

As indústrias brasileiras representam 90% das companhias já contratadas. Desde o fim do ano passado, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) está ajudando o comitê a divulgar as oportunidades ao setor produtivo e a incentivar médias, micro e pequenas empresas a se envolveram como fornecedoras. 

Para o gerente executivo de Política Industrial da CNI, João Emílio Gonçalves, além de lucrar com a venda de produtos para um grande comprador, ser fornecedor dos Jogos pode abrir portas para outros mercados. “É uma oportunidade de longo prazo, pois como o comitê tem requisitos muito altos de qualidade e de sustentabilidade, a empresa que se torna fornecedora acaba se qualificando para esse padrão e isso favorece não só as vendas no Brasil, para o mercado que ela já tem, mas também para que ela seja fornecedora de outros eventos no mundo.” 

A empresa interessada deve se inscrever no portal de suprimentos do Jogos Olímpicos e, depois, lançar propostas para os editais abertos. Mais informações sobe o assunto podem ser obtidas no portal da CNI e no site do comitê.

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