Fiea promove curso sobre redução de tarifas de energia

“Como Reduzir a Tarifa de Energia Elétrica” foi tema do curso promovido pela Fiea, que foi ministrado no miniauditório da Casa da Indústria Napoleão Barbosa

A Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea), em parceria com Confederação Nacional da Indústria (CNI), por meio do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA), realizou, no miniauditório da Casa da Indústria Napoleão Barbosa, o curso para empresários com a temática “Como Reduzir a Tarifa de Energia Elétrica”.

O curso, ministrado pelo engenheiro eletricista Fábio Sales Dias, teve como foco ensinar aos participantes como reduzir gastos com a energia, analisando a conta e descobrindo como aperfeiçoar os gastos de suas empresas. Durante o treinamento, houve um debate sobre táticas de como agir coletivamente para defender tarifas mais competitivas.

Segundo Fábio, a energia é um fator de competitividade para a indústria. O objetivo da capacitação foi disseminar informações sobre a composição da conta de energia elétrica das empresas industriais e o impacto de seu custo acerca da competitividade da indústria, oferecendo suporte técnico e estimulando a atuação da indústria local para influenciar os processos de reajustes e de revisão das tarifas de energia elétrica.

“A atividade tem a intenção de mostrar o porquê de a conta de energia ser tão cara na indústria. Entendendo-a, há como se economizar e gerar mais lucro. A energia no Brasil é barata, a conta sai cara por conta dos tributos e encargos”, ressaltou.

Em 2012, a presidente Dilma Rousseff anunciou a redução no preço da energia elétrica em até 28% a partir de 2013. A decisão do governo foi vista como uma medida histórica. De acordo com Dilma, o atual modelo brasileiro eliminou o risco de racionamento, criou condições para o aumento nos investimentos e ampliou as redes de transmissão e distribuição além da renovação de contratos de concessão que venceriam entre 2015 e 2017.

Ainda de acordo com o consultor, mesmo com esta redução, o Brasil ainda paga uma tarifa de energia muito cara. “Seria necessário, em média, mais 50% de redução, para que as indústrias brasileiras se tornassem mais competitivas”, reforçou Fábio.

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