Empresários ibero-americanos criam conselho para representar setor privado e ampliar comércio

O CEIB representará o setor privado nas cúpulas ibero-americanas de chefes de Estado, que ocorrem a cada dois anos, e coordenará posições dos 20 países nas relações com a União Europeia

Alexandre Furlan é vice-presidente da OIE para a América Latina

Entidades empresariais de 20 países da América Latina mais Espanha e Portugal fundaram, na sexta-feira (12), em Madri, o Conselho de Empresários Ibero-americanos (CEIB). O colegiado surgiu durante encontro de representantes empresariais desses países-membros da Organização Internacional de Empregadores (OIE), formada por entidades do setor privado de 143 países, e que tem a Confederação Nacional da Indústria (CNI) como representante do Brasil.

O CEIB representará o setor privado nas cúpulas ibero-americanas de chefes de Estado, que ocorrem a cada dois anos, e coordenará posições dos 20 países nas relações com a União Europeia. Além disso, o CEIB trabalhará para identificar barreiras para o comércio e desenvolverá propostas para aprimorar o ambiente de negócios nos países. “É preciso agregar valor aos fatores de competitividade comuns aos empresários ibero-americanos para que possamos contribuir melhor para o desenvolvimento econômico e social dos nossos países”, diz Alexandre Furlan, vice-presidente da OIE para a América Latina.

ÁREAS DE ATUAÇÃO – O novo conselho organizará ações focadas no ambiente institucional e regulatório, e também na cooperação econômica para fomentar o desenvolvimento empresarial nos 20 países. Além de construir uma base de dados com indicadores econômicos e sociais, o CEIB pretende criar uma rede de consultores para dar apoio às empresas e um banco de oportunidades comerciais para consulta de empresas de outros países. Outro plano é o de mapeamento de legislações que afetam o ambiente de negócios para a criação de indicadores de qualidade regulatória e de segurança jurídica.

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