Conselho da CNI apresenta impactos da reforma trabalhista

Novas ações abertas na Justiça caíram nos três primeiros meses de vigência da nova lei, entre dezembro de 2017 e fevereiro de 2018, se comparado com o mesmo período anterior

Alexandre Furlan (esq) vê influencia positiva da nova legislação na economia, emprego, segurança jurídica e investimentos


O Conselho Temático Permanente de Relações do Trabalho e Desenvolvimento Social (CRT) da Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentou os impactos da reforma trabalhista, em vigor desde 11 de novembro do ano passado, durante a 2ª reunião ordinária do ano, nesta terça-feira (17), em Brasília.

Segundo o presidente do Conselho, Alexandre Furlan, o primeiro balanço mostra uma melhora no cenário econômico, nos níveis de emprego, na segurança jurídica e na intenção de investimentos. “Temos muitos desafios pela frente e a reforma só será totalmente aplicada nos próximos dois ou três anos. Mas é importante lembrar que ela traz benefícios para a sociedade como um todo e não estamos refluindo no emprego”, afirmou. 

Dados apresentados no Conselho mostram que as ações trabalhistas caíram pela metade nos três primeiros meses de vigência da reforma se comparado ao mesmo período do ano anterior. E decisões recentes na Justiça do trabalho sinalizam a disposição em seguir os parâmetros da reforma. 

Também houve avanços na busca de redução de conflitos. Entre novembro de 2017 e fevereiro de 2018, foram 27.120 rescisões por acordo.

Conselhos da CNI - Os conselhos temáticos são órgãos consultivos da Diretoria da CNI. Formados por 30 representantes de Federações de Indústrias e de Associações Nacionais Setoriais, os Conselhos Temáticos se reúnem periodicamente para discutir e apresentar informações e propostas que orientam as decisões da diretoria e as ações da CNI na defesa de interesses da indústria brasileira.

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