REPORTAGEM ESPECIAL: Nova legislação trouxe as relações do trabalho no Brasil para o século 21. E agora?

Nos últimos anos, os principais avanços na agenda de competitividade se deram no campo das relações do trabalho. No entanto, resistências às mudanças trazem desconfiança e insegurança jurídica para o setor produtivo

A cautela das empresas em adotarem o home office em pleno século 21 parece um contrassenso, mas é um sintoma da insegurança enfrentada por organizações interessadas em regimes mais flexíveis de trabalho. Até a aprovação da reforma trabalhista, em julho de 2017, sua adoção esbarrava em riscos que, em muitos casos, não compensavam seus benefícios. O teletrabalho é praticado e abonado pela Justiça do Trabalho, desde 2012, que reconhece o efeito positivo sobre o clima organizacional da instituição e para a qualidade de vida de seus servidores.

No 10º capítulo da série especial sobre a Mapa Estratégico da Indústria 2018-2022, o tema é Relações do Trabalho. Entre os fatores-chave da competitividade, este talvez seja o que mais evoluiu, nos últimos cinco anos, com marcos significativos como a regulamentação da terceirização e a modernização das leis do trabalho, na forma da Lei nº 13.467/17, a chamada reforma trabalhista. No entanto, ainda pairam incertezas sobre se as empresas terão a necessária tranquilidade e segurança para aplicarem o que está na legislação.

“O discurso contrário à reforma balançou, trouxe insegurança. Há aqueles que fazem isso sem pudor, dizendo que se rasgou a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Não é verdade, mas há muito barulho, embora sem muita representatividade. A reforma tem de ser praticada de forma responsável. Nosso ponto é legalidade com imparcialidade, é o que esperamos da Justiça e o que temos percebido”, conta o advogado Wolnei Ferreira, diretor Jurídico da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH).

REPORTAGEM COMPLETA - Leia a matéria na íntegra no site do Mapa Estratégico da Indústria 2018-2022.

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