Controlar rigorosamente os gastos e ter uma reserva de dinheiro para o futuro são os dois mandamentos do orçamento familiar de Pedro Contesini, 32 anos. Consultor de planejamento financeiro, ele diz que a grande vantagem de ter as contas equilibradas é a paz de espírito. "Quem está em apuros, não consegue nem dormir direito", conta Pedro, que é casado com a funcionária pública Ananda e pai da pequena Aurora, que tem 1 ano e 3 meses de idade.
Se manter as contas no azul para uma família pode parecer difícil, imagine a complexidade de um país. E foi justamente para reequilibrar as contas que o Brasil fixou um limite para o crescimento dos gastos públicos nos próximos 20 anos. Proposta pelo governo e promulgada pelo Congresso Nacional em 2017, a nova regra constitucional ajudou a resgatar a confiança dos empresários e dos consumidores na economia. O governo também retomou o controle da inflação, o que permitiu a redução dos juros. Mas é preciso fazer muito mais para o país ter a estabilidade necessária para aumentar os investimentos, estimular a produção e a criar empregos.
"Não existem economias no mundo que possam crescer de forma sustentável sem estabilidade macroeconômica", afirma o diretor de Políticas e Estratégia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), José Augusto Fernandes. Por isso, o ambiente macroeconômico é um dos 11 fatores-chave do Mapa Estratégico da Indústria 2018-2022. "Fundamentos macroeconômicos sólidos reduzem incertezas sobre o futuro e geram confiança para o investidor", diz o documento elaborado pela CNI.
REPORTAGEM COMPLETA - Leia a reportagem completa no site do Mapa Estratégico da Indústria 2018-2022.